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Notícias / Polícia

25/11/2023 às 15:50

CRIME EM TAPURAH

Morte e decapitação de tatuador e jovem foi ordenada por líder de facção na cadeia

Os corpos foram encontrados em março do ano passado na cidade de Tapurah e mais quatro mandantes do crime foram identificados cumprindo pena na PCE

Alline Marques

Morte e decapitação de tatuador e jovem foi ordenada por líder de facção na cadeia

Foto: Reprodução

Após 20 meses da morte do tatuador Rodrigo Martins de Souza, de 39 anos, e do jovem Antônio Gabriel Leite dos Santos, de 19, a Polícia Civil cumpriu os mandados de prisão contra os mandantes do crime, que chocou a cidade de Tapurah, em maço do ano passado. Todos os suspeitos estavam presos e a ordem para a morte e decapitação das vítimas partiu de dentre da cadeia. Dentre os envolvidos, um dos líderes de uma facção conhecido como ‘Sapateiro’, que ordenou o crime de dentro da penitenciária.

Os quatro mandados de prisão foram cumpridos na Penitenciária Central do Estado.

 O desaparecimento de Rodrigo e Antônio foi registrado no dia 12 de março do ano passado. Em 15 de março de 2022, dois corpos foram localizados pela equipe da Polícia Civil com as cabeças decapitadas, em uma área na zona rural de Tapurah. As vítimas estavam enterradas com mãos e pés amarrados, indicando que foram torturadas.

Os corpos foram encontrados por investigadores da Polícia Civil, após denúncias anônimas sobre o possível local onde foram enterrados. A investigação à época identificou e prendeu os três executores do crime, sendo dois adultos e um menor de idade.

No decorrer da investigação e com o compartilhamento de informações autorizado judicialmente, de uma operação realizada no ano passado na cidade de Sorriso, a Delegacia de Tapurah obteve novos dados e chegou à identificação dos autores intelectuais, líderes de uma facção criminosa que planejaram e ordenaram a morte das vítimas no ‘tribunal do crime’.

“Ressaltamos que foi uma investigação que conseguiu identificar todos os envolvidos, desde os executores até os líderes, que ordenaram a execução das vítimas de dentro de uma unidade prisional”, pontuou o delegado Guilherme Pompeo.
 
Com informações da PJC
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