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Notícias / Política

23/12/2023 às 13:03

NOVELA ANTIGA

Mauro garante pressão sobre Consórcio Construtor BRT, mas vê cenário desfavorável

Falta de mão de obra em Mato Grosso e erros nos projetos causam atrasos

Jardel P. Arruda

Mauro garante pressão sobre Consórcio Construtor BRT, mas vê cenário desfavorável

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) afirma que o governo o Estado tem pressionado o Consórcio Construtor BRT Cuiabá pelo cumprimento do prazo nas obras, inclusive tendo colocado na mesa as consequências de uma rescisão contratual. De acordo com ele, várias notificações já foram feitas, além de reuniões de cobrança.

“Nós estamos no limite da responsabilidade, no limite do que permite a legislação, apertando todas as empresas para que elas cumpram, para que elas perfomem (sic). Mostrando a elas as consequências, que são duras, de um rompimento contratual por inadimplência de cronograma. Estamos apertando muito”, afirmou o governador, durante café da manhã com a imprensa, realizada na quarta-feira (20).

O governador lembrou do fato de que o BRT foi licitado em Regime Diferenciado de Contratação Integradas (RDCI), no qual a empresa é quem fica responsável pela elaboração dos projetos executivos. Segundo ele, a empresa cometeu alguns erros e isso é um dos motivos da lentidão das obras.

Além disso, a alteração no traçado em Várzea Grande também exigiu a confecção de novos projetos, visto que anteriormente o BRT utilizaria o Terminal André Maggi e agora será construído um novo terminal no local onde fica a base de operação do VLT, nas proximidades do aeroporto. 

Cenário desfavorável

Apesar de reforçar a cobrança sobre o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, o governador Mauro Mendes afirma que a falta de mão de obras em Mato Grosso é um problema generalizado e que tem causado o atraso de vários projetos diferentes no estado.

De acordo com ele, a rescisão pode levar a um atraso maior ainda, visto que seria necessário relicitar o conjunto da obra, o que pode levar até um ano. E, depois disso, a nova contratada poderia ter o mesmo problema, visto que Mato Grosso tem uma taxa de desemprego abaixo de 2%.

“A vontade que eu tenho é de esganar todo mundo que tá atrasado, mas nós já rescindimos contratos com algumas empresas, demoram-se seis a oito meses para fazer uma nova licitação, preparar tudo de novo e contratar uma empresa que vem e tem os mesmos problemas”, afirmou.
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