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29/12/2023 às 12:30

ETERNO ÍDOLO

Acidente de esqui de Schumacher completa 10 anos e estado de saúde ainda é segredo

Situação do ex-piloto é mantida a sete chaves pela família e poucas pessoas o visitaram

Portal Leo Dias

Acidente de esqui de Schumacher completa 10 anos e estado de saúde ainda é segredo

Foto: Reprodução Portal Leo Dias

Há 10 anos, o heptacampeão da F1 Michael Schumacher sofria o seu mais grave acidente. Não foi dentro de um carro de corrida, tampouco próximo ao asfalto, mas nas neves dos alpes franceses em uma estação de esqui. Desde então, o piloto e sua família têm tido sua disputa mais difícil: pela vida.

O alemão é para muitos o maior da história. Ele detém o recorde de sete títulos mundiais da F1, junto a Lewis Hamilton, além de incríveis 94 vitórias. Por vezes, ele esteve de frente com a morte dentro de um carro de corrida, como quando estava logo atrás de Senna quando o brasileiro entrou no muro da Tamburello, ou quando quebrou a perna em um forte acidente em Silverstone, na Inglaterra.

Acidente nos alpes

Schumacher e sua família foram até um resort de Méribel, nos alpes franceses, para esquiar em local que pouco tempo antes teve uma etapa do Mundial de Esqui. O alemão adorava o passeio, era quase um profissional e já estava habituado às pistas do local, se alternando em duas das mais difíceis.

Era domingo, por volta das 11h07 da manhã, no horário local, quando Schumacher acertou uma pedra e perdeu o controle, voando por cima de outra pedra, onde sua cabeça sofreu um grande impacto, a ponto de rachar o capacete.

Segundo o que Felipe Massa relatou em entrevista a Galvão Bueno, anos atrás, Schumacher estava esquiando com o filho Mick quando o namorado da outra filha, Gina, havia os chamado para ir por uma pista alternativa, da qual o piloto assegurou ser segura. Porém, ao ir na frente, Schumacher sofreu o acidente. O brasileiro é um dos poucos que visitou pessoalmente o ex-companheiro de Ferrari, após o acidente.

Logo depois do acidente foi constatado que Schumacher estava consciente, mas em estado de choque, sendo levado ao hospital mais próximo após 10 minutos da queda, em Moutier, 17 quilômetros do local da batida.

Os médicos relataram à época que Schumacher chegou em estado grave e que sua situação se deteriorou de maneira “incrivelmente rápida”. Ele apresentava lesões hemorrágicas difusas bilaterais.

“Ele chegou com um grave traumatismo, hematomas intracranianos e um edema difuso. Ele está mantido em estado de coma artificial, com hipotermia, para manter sua temperatura em torno de 34 graus”, explicou o chefe anestesista, o professor Jean-Francois Payen, no dia seguinte ao acidente.

À época, investigadores concluíram que Schumacher não estava esquiando de maneira veloz no momento do acidente e que estava a 4,5 metros da pista, prática comum entre os esquiadores mais experientes, como o alemão, justamente para encontrar neve mais fofa, o que aumentava o nível de dificuldade.

Informações de saúde

Depois de seis meses do acidente, Schumacher acordou do coma. Michael voltou para sua casa em Lake Geneva, na Suíça, depois de nove meses e vive lá desde então, tendo cuidado especial de sua família, principalmente da esposa, Corinna Betsch.

A família definiu uma porta-voz, Sabine Kehm, porém ela mantém as informações sobre sete chaves, bem como todos que têm acesso ao piloto. Felipe Massa, por exemplo, visitou o alemão e afirmou “ter noção” de como está o seu estado, mas nunca divulgou, a pedido da família.

Tudo o que se tem são pistas muito pequenas. Mick Schumacher, filho do heptacampeão e que no ano passado correu na Haas, equipe de F1, chegou a expressar um pouco do sentimento de não ter o pai para dar conselhos sobre o esporte, mas na época, o então presidente da FIA e ex-chefe de Michael chegou a falar que ele acompanha a jornada do filho na F1 - Jean Todt também é um dos poucos com acesso ao piloto.

Um dos grandes parceiros de Michael é seu irmão, Ralf, com quem dividiu pistas desde o kart até a Fórmula 1, quando ambos eram rivais em equipes diferentes. O irmão mais novo disse que sente saudades do “Michael daquela época”, e relembrou os tempos de infância:

“Michael não era só meu irmão. Quando éramos crianças, ele também foi meu técnico e mentor. Ele me ensinou literalmente tudo sobre corridas de kart. Pode haver uma diferença de sete anos de idade, mas ele sempre estava ao meu lado. Corremos juntos, treinamos manobras de ultrapassagem e tudo que importa no esporte a motor. Ele repassou todas as diferentes coisas que já tinha internalizado. Tive a honra de aprender com o melhor", encerrou.
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