O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, cobrou por prazos e definições quanto ao Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que irá incluir o VLT (Veículo Leve Sob Trilhos) como projeto em Cuiabá, conforme divulgado pela prefeitura da Capital. O ex-deputado estadual reforça que a população está cansada de falas políticas e almeja enfim por uma proposição que saia do papel.
“Eu, como presidente, vou defender a decisão que já existe dentro do Tribunal de Contas, que é o BRT. Eu vi a notícia, vi o vídeo, o que o ministro fez ali é uma fala política, não disse o dia que vai liberar, não disse em que conta vai depositar, não assinou contrato, eu vi uma fala política e eu entendo assim, a população está cansada de falas políticas”, declarou Sérgio Ricardo em coletiva de imprensa.
Isso, porque ainda na semana passada o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) divulgou em suas redes sociais e também em portais oficiais da prefeitura o pronunciamento do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha que afirmou que irá ‘investir forte’ na mobilidade urbana de Cuiabá, com o VLT.
“A população de Cuiabá já sabe dessa parceria do presidente Lula como nosso prefeito, que vai conseguir fazer cada vez mais coisas para Cuiabá, levando recursos para habitação, saúde, educação e vamos investir forte na mobilidade urbana na cidade com o VLT”, declarou.
Fala que para Sérgio Ricardo pode ser interpretada apenas política dado o ano eleitoral e que acaba gerando mais expectativa na população que já espera a mais de 10 anos pela implementação de um modal de transporte que sirva de opção para comportar o trânsito de cidadãos entre Cuiabá e Várzea Grande.
“Nós estamos em um ano político, muitas conversas vão surgir de parte a parte. Há um contexto, todo mundo se atacando, todo mundo falando o que é conveniente no momento, todo mundo querendo ganhar espaço político”, declarou.
Acontece que as obras para a implementação do BRT (Ônibus de Transporte Rápido) já se iniciaram em Várzea Grande e em Cuiabá após longa queda de braço que ainda deixa vestígios entre Emanuel Pinheiro e Mauro Mendes, dada a inimizade entre os dois gestores.
A proposta de avançar com o VLT implicaria em uma construção de um novo projeto em paralelo com as obras do BRT.
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