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Notícias / Judiciário

16/01/2024 às 17:22

'TENDA RELIGIOSA'

Presidente do STJ mantém prisão preventiva de líder religioso acusado de abusar sexualmente de fiéis

Ministra afirmou que nem pode analisar pedido porque advogado anexou documentos errados

Jardel P. Arruda

A ministra Maria Thereza, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de habeas corpus para o guia espiritual  Luiz Antônio Rodrigo da Silva, 49 anos, que é acusado de abusar e estuprar mulheres que buscavam amparo. O guia espiritual utilizava a rede social Tik Tok para atrair as vítimas para sua “tenda religiosa”, prometendo amparo sexual.

De acordo com a ministra, sequer ela pode analisar o pedido por falta de documentos. “Este writ não tem condições de prosseguir, porquanto desacompanhado de qualquer documento que possa comprovar as alegação”, pontuou Maria Thereza.

O suspeito aproveitava o momento em que ficava a sós com as vítimas para praticar os abusos sexuais, alegando que era o espírito encarnado que realizava as condutas. As sessões ocorreram na Casa Caboclo 7 Estrelas, no bairro Jardim Pauliceia, em Cuiabá.

Luiz Antônio teve o mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça pelos crimes de estupro e importunação sexual, com base em investigações da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM). 

Depois foi solto, mas precisava cumprir medidas cautelares. Contudo, ele voltou a ser preso por voltar a trabalhar na Casa Caboclo 7 Estrelas, local onde ocorreram os abusos.

A defesa do acusado defendeu que as medidas cautelares impostas a ele não o impediam de continuar trabalhando e pediram a conversão da prisão preventiva em domiciliar, além de adicionar a proibição dele comparecer à Casa Caboclo 7 Estrelas.
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