A ministra Maria Thereza, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de habeas corpus para o guia espiritual Luiz Antônio Rodrigo da Silva, 49 anos, que é acusado de abusar e estuprar mulheres que buscavam amparo. O guia espiritual utilizava a rede social Tik Tok para atrair as vítimas para sua “tenda religiosa”, prometendo amparo sexual.
De acordo com a ministra, sequer ela pode analisar o pedido por falta de documentos. “Este writ não tem condições de prosseguir, porquanto desacompanhado de qualquer documento que possa comprovar as alegação”, pontuou Maria Thereza.
O suspeito aproveitava o momento em que ficava a sós com as vítimas para praticar os abusos sexuais, alegando que era o espírito encarnado que realizava as condutas. As sessões ocorreram na Casa Caboclo 7 Estrelas, no bairro Jardim Pauliceia, em Cuiabá.
Luiz Antônio teve o mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça pelos crimes de estupro e importunação sexual, com base em investigações da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM).
Depois foi solto, mas precisava cumprir medidas cautelares. Contudo, ele voltou a ser preso por voltar a trabalhar na Casa Caboclo 7 Estrelas, local onde ocorreram os abusos.
A defesa do acusado defendeu que as medidas cautelares impostas a ele não o impediam de continuar trabalhando e pediram a conversão da prisão preventiva em domiciliar, além de adicionar a proibição dele comparecer à Casa Caboclo 7 Estrelas.