O juiz da 2ª Vara Criminal de Cuiabá, Geraldo Fidélis, defende que Mato Grosso abra uma discussão sobre melhorias no monitoramento dos presos em regime semiaberto. Para ele, o uso da tornozeleira eletrônica precisa ser revista no Estado, no sentido de ser aprimorado.
O magistrado afirma que o equipamento usado hoje é facilmente violado pelos reeducando, prejudicando assim o sistema penitenciário.
“O que tem que ser discutido é trocar a tornozeleira por outro equipamento mais eficiente e de menor visibilidade como é o do Rio Grande do Sul, que é feito de titânio e que impede o rompimento. Infelizmente a empresa não tem mais pra vender, a Secretaria de Administração Penitenciária já buscou para comprar, mas não tem mais pra vender, estamos na busca de equipamentos”, afirmou Geraldo.
A tornozeleira eletronica é utilizada, especialmente em casos de regressão de pena para o regime semiaberto, tendo em vista que, em Mato Grosso, não há um local específico para acolher reeducandos nesta situação.
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