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28/02/2024 às 13:30

NOVE ANOS DEPOIS

Justiça encerra recuperação judicial do Grupo Ariel Veículos de Várzea Grande

Grupo entrou com pedido recuperacional em 2015, com dívidas de R$ 28 milhões

Leiagora

Justiça encerra recuperação judicial do Grupo Ariel Veículos de Várzea Grande

Foto: Reprodução

A juíza da 4ª Vara Cível de Várzea Grande, Silvia Renata Anffe Souza, decretou, em decisão desta terça-feira (27), o encerramento da recuperação judicial das empresas Ariel Automóveis Várzea Grande Ltda e Ekak Administrações de Participações Ltda, que teve processo iniciado em janeiro de 2015. Na época, o grupo declarou dívidas de R$ 28 milhões. 

A magistrada acatou indicação do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). O órgão apresentou parecer opinando pelo encerramento do processo com base no relatório da administradora judicial da recuperação judicial do grupo, que comprovou que a maioria dos créditos se encontrava em regular adimplência com os credores. 

“No caso em análise, verifica-se que a Administradora Judicial apresentou manifestação sobre a possibilidade de encerramento da recuperação judicial, diante do cumprimento das obrigações assumidas no plano durante o período de supervisão judicial. O encerramento do processo não acarreta prejuízos à recuperanda, tampouco aos credores, que permanecem com o direito reconhecido ao crédito”, diz trecho da decisão. 

O advogado da ERS Advocacia, Allison Giuliano Franco e Sousa, que foi responsável pela defesa da empresa no processo que durou mais de nove anos, destacou que a ferramenta da recuperação judicial é fundamental para auxiliar negócios que enfrentam cenários de crises. 

“A recuperação judicial sempre será um mecanismo de reestruturação financeira que, quando bem-feita, possibilita a retomada da saúde financeira do negócio. A exemplo das empresas Trescinco e Ariel, que passaram pelo processo com maestria, e que possibilitou o crescimento necessário para continuar sendo referência na revenda de veículos. Com o processo, foi possível com as obrigações perante fornecedores, colaboradores e instituições financeiras, mantendo a regularidade, inclusive fiscal do grupo”, explicou. 

Recuperação judicial

A Justiça deferiu o pedido de recuperação judicial do grupo em janeiro de 2015, com dívidas declaradas de R$ 28 milhões. Em dezembro do mesmo ano o grupo teve seu plano de recuperação homologado.
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