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10/03/2024 às 13:01

SEM RESPINGOS

Afastamento de Emanuel não mancha o MDB, somente o gestor, avalia Kalil Baracat

De acordo com o prefeito de VG, quem comete crimes é o CPF e não o partido

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Amanda Garcia

Afastamento de Emanuel não mancha o MDB, somente o gestor, avalia Kalil Baracat

Foto: Reprodução

Para o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) não mancha a história do Movimento Democrático Brasileiro, muito pelo contrário, o maior prejudicado é o próprio Emanuel, afinal, foi ele quem cometeu os erros de gestão.
 
“O partido não comete crimes, quem comete os erros ou os equívocos é o CPF do candidato, é o CPF do gestor. Se tem alguém que fica manchado é a pessoa que está no exercício do cargo”, afirmou Kalil na manhã desta quinta-feira (7).
 
O prefeito Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo na segunda (4) em virtude de uma decisão monocrática preferida pelo desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Luiz Ferreira, que acatou um pedido do Ministério Público do Estado (MPMT) que aponta o prefeito da Capital como o líder de uma organização criminosa responsável por desviar valores milionários da Saúde de Cuiabá.
 
Na decisão, o desembargador determinou que o prefeito deve ficar afastado do cargo por 180 dias e ainda fica proibido de se ausentar de Cuiabá sem anuência prévia da Justiça, bem como está proibido de manter contato com outros investigados.
 
Repercussão nacional
 
Na noite dessa quarta-feira (6), o MDB nacional emitiu uma nota em apoio ao prefeito Emanuel. Assinada pelo presidente nacional da sigla, Baleia Rossi, o documento expressa a sua preocupação com o afastamento do prefeito, afirmando que a decisão monocrática “não só fere os direitos individuais de Emanuel Pinheiro como também passa por cima da decisão do povo cuiabano que o reelegeu por voto direto em 2020”.


Recondução ao cargo

Na quinta-feira (7), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu habeas corpus e garantiu o retorno do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) ao cargo. A decisão foi do ministro Ribeiro Dantas.

No despacho, ele cita que tal afastamento pode causar danos à administração municipal. Além disso, alerta que tal decisão deveria se dar através do julgamento de mérito e não de forma liminar.

 
Confira a nota na íntegra:

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