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Notícias / Política

28/03/2024 às 17:06

CONTRA O PARTIDO

Buzetti garante que não irá seguir PSD e assegura apoio a Botelho para Prefeitura de Cuiabá

A congressista afirma que irá acompanhar o grupo governista de Mato Grosso

Kamila Arruda

Buzetti garante que não irá seguir PSD e assegura apoio a Botelho para Prefeitura de Cuiabá

Foto: Senado Federal

Apesar de ser filiada ao PSD, a senadora em exercício Margareth Buzetti garante que não irá apoiar o candidato da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) na corrida pelo comando do Palácio Alencastro no pleito deste ano. A congressista afirma que irá acompanhar o grupo governista de Mato Grosso e caminhará com o deputado estadual Eduardo Botelho (União) em Cuiabá.

“Eu não vou mudar, vou continuar com o grupo que nos elegeu em 2020. Essa é a minha posição e eu não vou mudar”, disse nesta quarta-feira (27).

Questionada se ela não teme algum tipo de retaliação por parte do partido, que já assegurou apoio ao projeto majoritário da Federação atendendo a um pedido do presidente Luiz Inácio Lula d Silva (PT), Buzetti lembra que só se filiou no PSD devido a uma imposição do ministro Carlos Fávaro (PSD).

“Eu fui por que para o PSD? Por uma condição de ele virar ministro, só. [...] Na realidade, não houve conversa, não houve reunião, me foi posta essa condição, eu aceitei, mas disse que não mudaria minha posição sobre nada”, colocou.

Buzetti está na cadeira de Fávaro no Senado Federal. Ele se licenciou para assumir o Ministério da Agricultura no início da gestão de Lula. O social democrata ainda é o presidente da sigla pessedista em Mato Grosso.

Questionada sobre a sua relação com o ministro, ela afirma que não são próximos, mas evita cravar que existem rusgas entre os dois.

“A gente conversa muito pouco, porque o ministério é um trabalho imenso e intenso e no senado também tenho trabalhado muito”, concluiu.

Posicionamento do PSD

Inicialmente, o partido abriu as portas para receber Botelho, caso ele não fosse escolhido como o candidato do União Brasil à Prefeitura de Cuiabá. O parlamentar vivia um impasse partidário com o secretário-chefe da Casa Civil Fabio Garcia, que também queria encabeçar uma chapa para a disputa majoritária na Capital.

Botelho, contudo, demorou para tomar uma posição, esperando uma definição por parte do União Brasil. Com isso, o PSD acabou fechando as portas para o deputado, pois o presidente Lula pediu a Fávaro que o ministro ajudasse no projeto do PT em Cuiabá.

Sem pensar duas vezes, já que ocupa cargo de confiança em Brasília, o social democrata assegurou apoio à Federação na corrida eleitoral deste ano na Capital. O grupo, contudo, ainda não bateu o martelo quanto ao nome que encabeçará a chapa.
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