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05/04/2024 às 12:16

POLÍCIA INVESTIGA

Celular com defeito comprado em banca de comerciante teria motivado execução no Shopping Popular

Os detalhes foram revelados à imprensa nesta quinta-feira (4) , na sede da DHPP

Eloany Nascimento

Celular com defeito comprado em banca de comerciante teria motivado execução no Shopping Popular

Foto: Helder Douglas - Leiagora | Reprodução - redes sociais

Os mandantes da execução no Shopping Popular, alegam que o comerciante Gersino Rosa dos Santos, 43 anos, teria matado Girlei Silva da Silva, 31 anos, conhecido por "Maranhão"  filho e irmão, respectivamente, após uma discussão por um celular com defeito comprado na banca da vítima, Nenê Games. A Polícia Civil vai investigar se as informações trazidas não foram uma avaliação precipitada dos suspeitos. 

Os detalhes que culminaram no duplo homicídio de Gersino Rosa e do funcionário Cleyton de Oliveira Paulino, de 27 anos, foram revelados à imprensa nesta quinta-feira (4) pelo delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e responsável pelo caso, Nilson Farias. 

Conforme a autoridade policial, Jocilene e Vanderley relataram à equipe que o filho e irmão teria comprado um celular na banca de Nenê, e que o aparelho teria dado problemas, gerando então uma discussão entre cliente e comerciante, e na sequência veio a morte do Maranhão levantando a hipótese de que Gersino teria mandado matá-lo. 

“O que foi informado pra gente, é lógico que nós vamos aprofundar até para poder chegar à conclusão final do inquérito, foi que teve um problema em virtude de um aparelho celular comprado na banca e devido a esse problema teve uma discussão, e logo na sequência vem a morte do Maranhão, e eles fizeram uma análise rápida de quem teria matado ou mandado matar seria o Nenê”, disse Nilson. 

Homicídio de Maranhão

O homicídio de Girlei ocorreu no bairro Jardim Santa Laura, em Cuiabá, no dia 9 de novembro, 14 dias antes da execução de Gersino Rosa dos Santos, 43 anos. 

De acordo com o boletim de ocorrência, a DHPP foi acionada para liberar o corpo no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Maranhão havia dado entrada primeiro na UPA Morada do Ouro já em óbito trazida por familiares em um carro particular.

Consta ainda que devido à ação agressiva dos familiares da unidade, houve a necessidade da remoção de forma urgente ao HMC. 

O documento diz ainda que os policiais não encontraram nenhum familiar para fornecer a informação sobre a motivação e a autoria do suspeito. 

Com as informações trazidas pela mãe e irmão de Girlei, a DHPP abriu uma nova investigação para verificar se o comerciante Nenê Games, realmente possui envolvimento no homicídio.

“A investigação do caso do Girlei, que é do Maranhão, está correndo aqui na DHPP e até o presente momento, nós não tínhamos o Nenê, que foi a vítima como suspeito. Agora também vamos trabalhar nesse outro homicídio para saber se foi ou não. Porque, a princípio, pode ser que nem tenha sido ele e infelizmente por uma avaliação precipitada ele acabou pagando com a própria vida por algo que talvez nem tenha cometido”, explicou o delegado.

Duplo homicídio 

O empresário Gersino Rosa dos Santos, conhecido por “Nenê Games”, 43 anos, e Cleyton de Oliveira Paulino, 27 anos, foram executados a tiros com disparos  na nuca e na cabeça, respectivamente, em plena luz no dia, no interior do Shopping Popular.

Cleyton era funcionário de uma banca que ficava em frente ao box de Nenê, que foi executado com um com tiro na nuca à queima roupa. Já o trabalhador, foi atingido por um disparo acidental, visto que, o empresário era o alvo do criminoso.

À época, o atirador aproveitou um momento de distração das vítimas para efetuar os disparos.

Após toda a ação, o suspeito fugiu correndo do local, sem levantar suspeitas. 

 
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