O vereador Fellipe Corrêa (PL) afirma que, se reeleito no pleito deste ano, irá apresentar um pedido de abertura de Comissão Processante contra o deputado estadual Eduardo Botelho (União), caso ele vença a corrida pelo comando do Palácio Alencastro em outurbo. O parlamentar não especificou os motivos, mas afirma que a representação contra o pré-candidato a prefeito de Cuiabá já está pronta.
“Minha processante pra você está pronta Botelho!”, disse na última sexta-feira (19) durante ao programa Entre Elas, na Capital FM.
Durante a janela partidária, o parlamentar trocou o Cidadania pelo PL, que tem o deputado federal Abílio Junior (PL) como postulando a chefe do Executivo Municipal. A decisão de Felipe surpreendeu muitas lideranças políticas, tendo em vista que ele era um dos defensores do nome do secretário-chefe da Casa Civil Fabio Garcia, como pré-candidato a prefeito do União Brasil.
O vereador, inclusive, estava de malas prontas para se filiar na agremiação, mas Botellho foi definido como o candidato do grupo, o que fez com que Felipe recuasse e migrasse para o PL. Nesse intervalo, contudo, ele chegou a fletar com Botelho, mas a ‘paquera’ não foi para frente,
Mesmo diante de todo o cenário, o parlamentar afirma que sua escolha foi “coerente”. “Quando eu declarei apoio ao Fábio e disse: ‘Abílio, você é necessário em Brasília’, o Abílio me ligou e falou: ‘Calma Felipão! Se o Fábio não for candidato você vai apoiar quem? O PT? Vai com Botelho? Eu sei que não’. E aí quando tudo isso aconteceu eu encontrei o Abílio e falei: ‘Cara, você é profeta mesmo!’”, declarou.
Fellipe ainda rebate e garante que não houve “flerte” com o União Brasil e defende que a decisão foi unicamente baseada em sua “vivência” política. “Eu estou no universo da política há algum tempo e eu não posso fingir que eu não sei quem é quem. Então, claro, respeitando quem pensa diferente - meus próprios colegas, inclusive - eu fiz uma escolha baseada na minha vivência”, defendeu.
Declarando-se partidário, o vereador deixou claro ainda que em caso de segundo turno, mesmo sem a presença de Abílio, não apoiaria Botelho.
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