As proprietárias do berçário Espaço Criança Feliz, alegaram que não lembravam da testa do bebê Vicente Camargo ter batido na quina de mármore e que a ficha só caiu quando saiu o atestado de óbito: “achávamos que a marca era uma veia saltada”.
A alegação foi publicada nas redes sociais da creche particular no fim da noite desta terça-feira (21). Vicente Camargo morreu no dia 17 de abril. O óbito foi declarado no hospital Santa Rita, em Várzea Grande. O laudo apontou traumatismo craniano.
Conforme já noticiado pelo Leiagora, na tentativa de fazer uma massagem de reanimação no bebê, uma das proprietárias, ao se virar com ele no colo, bateu a cabeça dele na quina de uma mesa de mármore, provocando a lesão.
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Inicialmente, um dia após o óbito, a proprietária da creche concedeu uma entrevista ao Leiagora e relatou que a criança não estava bem durante a semana toda e negou que a morte tivesse ocorrido em virtude de um traumatismo craniano.
Na época, a reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência. Nele constava que funcionárias e proprietárias encontraram a vítima desacordada e acreditavam que provavelmente tinha se engasgado com o leite. A batida na quina não foi mencionada.
Nesta terça (21), elas explicaram nas redes sociais que nas primeiras horas após a morte não tinham noção e não lembravam da batida, mas achavam que ele estava engasgado.
“Enquanto estávamos no hospital ainda achávamos que a marca na testa do bebê era uma veia saltada pois era fininha. Quando saiu o atestado de óbito falando em traumatismo que caiu a ficha que no momento do desespero a testinha do bebê bateu”, diz trecho da publicação.
“Nas primeiras horas não tínhamos noção, a mente apaga, foi conversando com a monitora que ela me falou o que aconteceu, eu não lembrava de nada”, completou.
Veja os prints da publicação: