Um homem, identificado como R.S.S., de 29 anos, foi preso por abusar sexualmente da própria filha de 9 anos, nesta quinta-feira (23), em uma propriedade na zona rural de Rosário Oeste. Antes da mãe descobrir, a vítima relatou o abuso do pai a avó e tias paternas, no entanto a mulher não acreditou e ainda ficou brava com a neta.
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito é alvo de um inquérito instaurado em janeiro deste ano, pela delegacia do município, após a equipe receber denúncia do Conselho Tutelar de que a criança estava sendo abusada sexualmente.
A equipe policial fez diligências, acompanhada com conselheiras tutelares, na residência da vítima e a mãe da menor declarou que após a visita do conselho, ela conversou com sua filha sobre a denúncia, mas a criança negou que tivesse ocorrido o abuso. No entanto, a vítima acabou contando posteriormente que o pai abusou sexualmente dela e que havia contado sobre o ocorrido para as tias e a vó paternas.
Segundo a ocorrência, a criança disse ainda que teve medo de contar para a mãe por pensar que não acreditaria em sua versão e por isso, negou até aquela data.
A vítima relatou ainda que os atos praticados pelo pai a deixavam triste e com medo e já havia contado para sua avó, mas a mulher não acreditou e ainda ficou brava com a neta.
Duas irmãs do investigado foram ouvidas também na delegacia e ambas declararam que foram abusadas sexualmente pelo irmão e narraram o ciclo delitivo familiar consentido pela própria mãe. Esses fatos serão apurados em outra investigação.
O investigado foi intimado na Delegacia de Rosário Oeste e durante interrogatório negou os atos criminosos contra a filha e ainda alegou que a criança teria recebido dinheiro de uma tia para fizesse as acusações e o prejudicasse. Ele também negou as acusações feitas pelas duas irmãs.
O delegado Márcio Henrique Portela ressaltou que a investigação constatou que o autor do estupro possui personalidade totalmente pervertida.
“A liberdade do indiciado põe em risco a ordem pública, haja vista que, não se encontra em situação de conviver em sociedade e, muito provavelmente, continuará com aquelas condutas reprováveis e não se intimida com a atuação da Justiça”, pontuou.
Com assessoria/Polícia Civil