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Notícias / Polícia

24/05/2024 às 10:13

VÁRZEA GRANDE

Mulher é mantida em cárcere privado e ameaçada com faca no pescoço pelo próprio marido

O agressor exigia que a família, inclusive as filhas da vítima mantivesse distância da mulher

Leiagora

Mulher é mantida em cárcere privado e ameaçada com faca no pescoço pelo próprio marido

Foto: reprodução

Homem que mantinha a mulher trancada dentro do quarto, ameaçando com uma faca, foi preso pela Polícia Civil, na quinta-feira (23), durante ação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá.

O suspeito de 40 anos foi autuado em flagrante pelos crimes de ameaça, cárcere privado e violência psicológica. A vítima foi resgatada com segurança do local.

As diligências iniciaram logo após a DEDM de Cuiabá ser informada sobre uma mulher que estava sendo mantida em cárcere privado pelo companheiro, desde as 18 horas do dia anterior.

O agressor exigia que a família, inclusive as filhas da vítima mantivesse distância da mulher. Por ela não obedecer os seus desmandos, o agressor resolveu trancá-la no quarto, proibindo-a de sair, sob uma faca em seu pescoço. Ao percebeu a situação, a filha do suspeito avisou a mãe da vítima, que procurou ajuda na DEDM de Cuiabá.

Imediatamente os policiais civis foram até o endereço do casal, na região central de Várzea Grande. Ao chegarem no local perceberam que a vítima estava trancada no quarto, momento em que ela foi libertada.

Já o companheiro foi detido e encaminhado até a delegacia para esclarecimentos. O conduzido foi interrogado e autuado em flagrante pelos crimes de ameaça, cárcere privado e violência psicológica.

Conforme a delegada titular da DEDM de Cuiabá, Judá Marcondes, o comportamento de tentar isolar a vítima é uma etapa do gasligthing manipulação) para que a vítima perca a sua rede de apoio e se torne vulnerável e suscetível ao controle e violências perpetradas pelo agressor.

“Gasligthing é um método aplicado pelo agressor em que objetiva retirar a percepção da realidade da mulher, de modo a não identificar as agressões sofridas ou se culpar por elas, dificultando o rompimento do ciclo de violência em que está inserida”, destacou a delegada.
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