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31/10/2018 às 00:36

Resumo 21/10 a 27/10

Redação Leiagora

 

Esta semana foi a última das eleições gerais de 2018. Tivenos a realização do 2º turno da eleição presidencial e também dos Governadores dos Estados que não concluíram a votação dia 07/10. O deputado Jair Messias Bolsonaro (PSL) foi eleito Presidente da República, com 57.797.847 (55,1%) contra 47.040.906 (44.9%) do candidato Fernando Haddad (PT). O número trazido pelas urnas ficou muito próximo daquele apontado pelas últimas pesquisas. O Datafolha de sábado apontou 55% x 45%, o que lhe garantiu uma precisão na casa dos décimos em relação ao resultado final. Já o Ibope apontou 54% Bolsonaro contra 46% de Haddad, variando também 1% em relação à apuração das urnas eletrônicas.

Destaco aqui o bom trabalho dos institutos de pesquisa, que foram alvo de muitos ataques ao longo da campanha. Foram acusados de parcialidade quanto às candidaturas e de estarem induzindo o voto naqueles que melhor lhes remunaresse ou atendesse. Assim como grande parte da imprensa foi colocada no pacote do ?anti-povo?, que não queria a eleição de alguns candidatos, sobretudo aqueles com perfil mais anti-elite política e empresarial. É um discurso que serve para mobilizar o eleitorado, usado por candidatos com perfil mais populista. Foi uma tarefa exitosa. Mas serviu para reforçar que o Brasil tem empresas de pesquisa entre as melhores do mundo. Muita precisa mudar por aqui. Mas nem tudo.

As urnas eletrônicas também deram um show, afastando as falas de fraude. A diferença de cerca de 11 milhões afasta questionamentos como os que aconteceram em 2014, quando a margem sobre Aécio Neves ficou próxima a 3,5 milhões de votos. As acusações de fraude não prosperaram. Espero que isto esfrie projetos de lei que restabelecem o voto impresso. Vejo aí um grande retrocesso. Precisamos aprimorar a tecnologia das urnas, encontrando uma forma segura de colocá-las em rede e realizar uma apuração simultânea à votação, sem divulgação de modo a não influenciar os eleitores. O caminho é para frente e não para trás.

O PT manteve ainda a maior bancada de Governadores com 4 e o PSDB com 5. Ambos terão uma forte reinvenção pela frente.

Abordarei isto em outro artigo.

 
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