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01/11/2018 às 14:48

Por 15 votos a 4, vereadores de Cuiabá não aprovam abertura de cassação de Emanuel Pinheiro - Vídeo

Sandra Costa

Por 15 votos a 4, os vereadores da Câmara de Vereadores de Cuiabá votaram pela não abertura do pedido de abertura do processo de cassação do prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB). Nesta quarta-feira (31) o vereador, Abílio Júnior (PSC) apresentou o pedido em Plenário para afastar o prefeito da Capital, que teria praticado atos de improbidade administrativa.

Durante a votação, Abílio disse que já previa esse resultado.  "A gente acredita que o processo não deva ser aprovado, já que o prefeito tem uma base de 18 vereadores na Câmara", declarou Abílio.

https://www.youtube.com/watch?v=T5muf6kKKh8&feature=youtu.be

No pedido de abertura de cassação, Abílio argumenta que o prefeito praticou ato contra a Constituição Federal ao deixar de realizar concurso público. Também contratou, com dispensa de licitação, a empresa Biogen de distribuição de medicamento no valor quase de R$ 5 milhões.

Além disso, o prefeito teria se omitido ou negligenciado na defesa de bens e/ou interesse do município, ao fazer pagamento de verbas indenizatórias para comissionados da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), bem como realizou a contratação de 2.733 servidores temporários.

Quem também votou a favor do pedido de abertura de cassação foi o vereador Felipe Wellaton (PV).  "É grave o que acontece na Saúde do nosso município. Sou favorável a abertura para que se possa investigar. É importante que esses fatos sejam trazidos luz dessas investigações", pontuou o parlamentar.

Já o líder do prefeito na Câmara, Luis Cláudio (PP), se manifestou contrário a esse pedido de abertura para cassar o prefeito, visto que, num primeiro momento, cabe aos órgãos de controle e fiscalização fazer essa investigação. "Precisamos avaliar com cautela a situação. O que está acontecendo na CPI? Todos os autos já foram levados aos órgãos de controle. Ou seja, não há isenção para um julgamento dos vereadores ao prefeito Emanuel Pinheiro porque é uma casa política. A comissão processante é um movimento político e quem tem que atuar nessa investigação são os órgãos de controle da sociedade".

Conforme regimento interno, o  autor do pedido e o presidente da Casa, Justino Malheiros (PV) não participam da votação. Votaram a favor da comissão processante, Dilemário Alencar (Pros), Marcelo Bussiki (PSB), Diego Guimarães (PP) e Felipe Wellaton (PV). Já os vereadores, Toninho de Souza (PDT), Adevair Cabral (PSDB) e Mário Nadaf (PV) abstiveram-se na votação.

Direto da Redação, Sandra Costa

 
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