A deputada estadual reeleita, Janaína Riva (MDB), usou na manhã desta quarta-feira (14) de suas redes sociais para fazer um desabafo. Nos posts, ela deixa bem claro que não vai recuar da candidatura à presidência da Mesa Diretora por conta da gravidez anunciada no último dia 7 de novembro (Leia Mais). Ainda conforme a parlamentar, especulações veiculadas sobre o assunto não procedem, inclusive, de qual deputado ficaria no seu lugar durante a licença-maternidade não procedem, uma vez que ela nem cogita se afastar do cargo.

"Desde que veio à tona a notícia da minha gravidez, diariamente tenho lidado com a veiculação de informações distorcidas que abrangem desde a maneira que eu contei ao pai do meu filho (ou filha) sobre a gestação, com conjecturas sobre o recuo da minha candidatura para compor a mesa diretora, afinal, como é que uma mulher grávida teria capacidade para articular qualquer coisa, não é mesmo? E agora, por último, já tenho visto até especulações como essa aí da imagem, sobre quem ficará com a minha vaga durante o período de já 'anunciado' afastamento... Gente, vamos aos fatos: primeiro que gravidez não é doença e o fato de eu ter um ser humano crescendo na minha barriga, não afeta meu cérebro nem minha capacidade de raciocínio ou articulação, portanto para as pessoas que especularam se eu vou recuar da disputa para compor a mesa diretora, a resposta é não?, ressalta Janaína.

A deputada lembra que a data provável do nascimento do seu terceiro filho vai coincidir com o recesso parlamentar e esse seria um dos motivos pelo qual não se afastaria do cargo de parlamentar. ?Eu nem penso em tirar licença, portanto a notícia de um anúncio de afastamento das minhas funções, não procede. A licença maternidade é um direito precioso de todas as mães que deve ser preservado, mas não é uma obrigação, portanto, é muito provável que eu nem me afaste das minhas funções no pós-parto?, afirma.

Por fim, Janaína disse que a participação da mulher na política tem que ser encarada de forma mais natural. ?Pois nem gravidez, nem menstruação, nem amamentação ou qualquer coisa inerente ao sexo feminino, impedem nossa capacidade de raciocínio!?, finaliza.

Direto da Redação, Sandra Costa