22/01/2019 às 18:49
Sandra Costa
Os deputados estaduais irão votar o 'pacote de medidas' do governador Mauro Mendes (DEM), após uma liminar judicial obrigar a saída dos servidores do plenário onde é realizadas as sessões.
Mesmo com a decisão, os servidores já avisaram que não deixarão local. Alguns parlamentares estão em negociação com os sindicalistas para que não haja a retirada da classe com força policial.
A decisão para a desocupação do espaço é do juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá, Paulo Marcio Soares de Carvalho, que determinou a desocupação do local em 3 horas, e ainda, estipula uma multa diária no valor de R$ 100 mil por descumprimento da decisão, limitada a R$ 1 milhão.18h54- O Fórum Sindical e alguns deputados, incluindo o presidente da Casa, Eduardo Botelho (DEM), entraram em um consenso sobre a retirada dos projetos 3,4 e 5, que tratam sobre as medidas da RGA e LRF e MT Prev. "Deixamos a Casa dentro das condicionantes em função das empresas públicas, da votação do Fethab e Reforma Administrativa. O Botelho foi para o Colégio de Líderes e disse que a nossa proposta vai ser levada ao governador. Sem a flexibilização, a ocupação vai continuar e a semente da greve está plantada", disse o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sisma), Oscarlino Alves.
[caption id="attachment_50884" align="aligncenter" width="300"] Servidores e deputados reunidos.[/caption] Os servidores revelaram que a votação poderá ocorrer na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). O regimento interno da Casa permite a mudança da sessão. ?Art. 2º Em caso de guerra, calamidade pública ou ocorrência que impossibilitem o seu funcionamento na Capital do Estado ou no recinto normal dos seus trabalhos, a Assembleia Legislativa poderá reunir-se em outro local, por deliberação da Mesa Diretora, ad referendum da maioria absoluta de seus membros.?. O deputado estadual Mauro Savi (DEM), também já avisou, caso os servidores permaneçam no plenário a sessão será realizada em outro local. 19h13- Os servidores informaram que a Famato está fechada. [caption id="attachment_50889" align="aligncenter" width="300"] Servidores distribuem notas falsas para cobrar promessa.[/caption] Os servidores distribuem notas falsas com a frase, "salário em dia e obrigação. Promessa de Mauro Mendes". Os servidores não irão descumprir a decisão judicial que pede a saída deles em um prazo de 3 horas. Eles prometem inclusive, dormir no plenário para impedir as votações.Direto da Redação, Sandra Costa
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