23/01/2019 às 09:19
Sandra Costa
Acampados na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT)desde a última terça-feira (22), servidores públicos estaduais dormiram esta madrugada no Plenário das Deliberações Renê Barbour do Poder Legislativo, em protesto para não deixar que três mensagens do governador Mauro Mendes (DEM) sejam votadas pelos deputados e que vão impactar diretamente nos direitos dos funcionários públicos. Os servidores do Executivo também estão com os salários e o 13º escalonados.
Apesar do presidente da ALMT, deputado estadual Eduardo Botelho (DEM), ter o direito a reintegração de posse do espaço, não utilizou essa ferramenta para retirada dos manifestantes. São mais de mil pessoas mobilizadas. Pelas fotos, é possível ver que os servidores chegaram a dormir pelo chão das dependências do Parlamento Estadual. O fato é histórico.
Já na manhã desta quarta-feira (23), equipes do Batalhão de Choque da Polícia Militar também se encontram nas dependências da Casa de Leis, fazendo policiamento em um dos acessos à Presidência da ALMT. Já na entrada principal do Poder Legislativo, policiais militares também se encontram a postos. Mais informações em instantes.
Os servidores públicos querem a retirada da pauta de votação projetos fundamentais que os servidores não abrem mão. Entre eles a da Lei de Responsabilidade Fiscal, RGA e a Lei da Previdência. Porém, não houve acordo por parte do governador Mauro Mendes. Sete deputados estaduais estão à frente da negociação com os servidores. Janaina Riva (MDB), Valdir Barranco (PT), Allan Kardec (PDT), Max Russi (PSB), Wilson Santos (PSDB), além de os deputados já diplomados Lúdio Cabral (PT), Elizeu Nascimento (DC) e João Batista (Pros).
LEIA MAIS: Em ocupação histórica, servidores tomam AL e não há previsão de saída; veja vídeoDireto da Redação, Sandra Costa
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