A informação da assessoria da Secretaria Municipal de Educação é de que, até agora, 12 unidades comunicaram que vão aderir à paralisação. Diante disso, a pasta já está trabalhando um calendário de reposição para essas unidades.
De acordo com uma profissional da educação, o motivo da paralisação é a reivindicação quanto ao ajuste salarial e reforma da Previdência.
A paralisação é motivada pela decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), de cortar 30% dos repasses às instituições federais. Com isso, as UFs e IFs acabam sofrendo as consequências.
Em Mato Grosso, a redução foi de R$ 65,8 milhões. Sendo que R$ 34 milhões será retirado do orçamento da UFMT e R$ 31,8 milhões da IFMT.
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Os estudantes da universidade irão se reunir na Praça Alencastro, a partir das 14h, em protesto ao governo e aderência à greve nacional da educação.
O corte do Governo Federal de R$ 5,8 bilhões no Ministério de Educação irá afetar diretamente o ensino nas escolas como um todo.
A IFMT, no caso, já estuda cortes contratuais temendo não conseguir manter a instituição e isso poderá atingir os alunos.
Vários políticos que representam o Estado já declararam que irão lutar contra este corte na Educação, dentre eles
a deputada federal, Rosa Neide (PT), os deputados estaduais, Wilson Santos (PSDB), Valdir Barranco (PT) e os demais membros da Comissão da Educação da Assembleia Legislativa que ingressarão com uma Ação Civil Pública contra o corte de recursos.