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Notícias / Política

15/07/2019 às 11:13

​‘Proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro é mais perversa que a do Temer’, diz deputada petista

Rosa Neide disse que a população não tem a dimensão da perversidade da reforma

Luana Valentim

​‘Proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro é mais perversa que a do Temer’, diz deputada petista

Foto: Reprodução da internet

A deputada federal, Rosa Neide (PT), disse nesta segunda-feira (15), parte da população foi à rua aprovando a reforma da Previdência por ainda não tem a dimensão da perversidade dela. A declaração foi feita em entrevista à Rádio Capital FM.

Rosa Neide destacou que o PT defende a reforma e que o próprio Fernando Haddad chegou a apresentar – quando candidato a presidente na eleição passada – uma proposta em seu plano de governo com ajustes para equilibrar a questão previdenciária no Brasil.

“O governo Lula apresentou ajustes e fez uma reforma, a presidenta Dilma em 2013 consolidou esses ajustes em que todos os serviços públicos só aposentem com o teto do INSS, alguns estados se adequaram outros não, assim como alguns municípios”, disse.

A parlamentar explicou que o governo PT fez reformas na Previdência com contestação dos funcionários e trabalhadores, mas avalia ser normal, pois quem vai perder contesta mesmo.

“De todas as proposições desde o governo Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma, essa é a mais perversa. Até mais do que a proposta de Temer que estava no Congresso e foi retirada”, frisou.

Rosa Neide disse que a mídia do atual governo foi muito forte em afirmar que esta atual reforma é para garantir as aposentadorias futuras, fazendo com que essa narrativa caísse nas ruas e ficasse incorporada nas pessoas que passaram a acreditam nisso, mas a verdade não é esta.

Conforme a deputada, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) usa, além das mídias sociais, alguns programas populares para chegar a grande massa.

“As emissoras receberam valores altíssimos para ficar fazendo entrevistas constantemente em favor da previdência. Ele usou a grande mídia a que tem acesso, principalmente a rede Bandeirantes, a Record, menos a Globo, para chegar a casa das pessoas”, destacou.

Rosa Neide disse que os funcionários do INSS foram altamente prejudicados com a mudança, assim como o regime geral da Previdência, pois a contribuição que era de 8% passa a ser de 7,5%, mas em contrapartida aumenta em cinco anos.

Ela avalia que esse aumento de tempo é muito maior que esse 0,5% na alíquota, então a maioria dos trabalhadores brasileiros ganham até três salários mínimos.

“Então foi aumentado o tempo de contribuição, diminuído o abono salarial, diminuiu a questão das pensões por morte até para quem ganha dois salários mínimos. Hoje na atual lei, se você for aposentar com R$ 2 mil, quando for promulgada, passa a ser R$ 1,2 mil. Ou seja, perde R$ 800 na entrada da aposentadoria”, relatou.

Ela explica que isso acontece porque ultrapassa-se a média para se aposentar e como o trabalhador tem altos e baixos nos seus salários, o cálculo dos próprios técnicos da economia são sobre toda a remuneração ao longo da vida. 'Antes se tirava das 80 maiores contibuições e ninguém perdia'.
 
 
 
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