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Notícias / Judiciário

22/12/2019 às 15:12

Crianças abrigadas em casas lares participam de festa natalina e ganham presentes

​A festa já é uma tradição, graças ao patrocínio de padrinhos, como magistrados, servidores e voluntários

Leiagora

Crianças abrigadas em casas lares participam de festa natalina e ganham presentes

Foto: Divulgação

Com muitas brincadeiras, gostosuras e presentes trazidos pelo Papai Noel, cerca de 50 crianças e adolescentes abrigadas em 11 Casas Lares de Cuiabá e Várzea Grande curtiram uma tarde em clima natalino, em um buffet infantil da Capital, proporcionada pela Comissão Estadual Judiciária de Adoção (Ceja), vinculada à Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ).

A festa já é uma tradição, graças ao patrocínio de padrinhos, como magistrados, servidores e voluntários.
 
A juíza da Infância e Juventude de Cuiabá, Gleide Bispo Santos, explica que essa oportunidade de descontração é de extrema importância para acalmar o coração dos menores, que nesta época de festividades ficam mais ansiosos, a espera do retorno para suas famílias. “Um momento como esse é importantíssimo para que elas se acalmem, pra que elas se sintam acolhidas, amadas”.

A magistrada destaca ainda que ao longo de todo ano, as crianças e adolescentes participam de uma programação fora das unidades de acolhimento, como passeios culturais, para que se sintam inseridos na sociedade.
 
Nas Casas Lares, os menores recebem atendimento de cuidadores, psicólogos, assistentes sociais e das chamadas “mães sociais”, são encaminhadas para cuidados médicos e as que estão em idade escolar frequentam a escola regularmente.

Aquelas que ainda não foram destituídas de suas famílias recebem visita dos familiares e as que já não possuem mais esse vínculo - e têm entre 8 e 18 anos de idade - podem receber visitas dos padrinhos afetivos ou prestadores de serviços, pessoas com autorização judicial para frequentar os abrigos.
 
O corregedor-geral da Justiça, desembargador Luiz Ferreira da Silva, exaltou o trabalho de todos esses profissionais e voluntários envolvidos no cuidado das crianças e adolescentes.

“Eu acho que os juízes que cuidam dessas casas lares junto com o nosso pessoal da Ceja fazem um trabalho memorável porque todo ano eles conseguem doação. Com muita abnegação, conseguem trazer momentos como esses. São momentos fugazes, mas são verdadeiros. Eu acho que nós nos realizamos também, na medida em que a gente pode trazer pra eles uma esperança, uma mecha de felicidade”, afirmou.
 
O magistrado reforçou também a felicidade que é conseguir uma nova família para esses menores. “Pra nós, cada adoção é uma vitória porque é a certeza de que aquela criança vai encontrar um pai e uma mãe e vai se encaminhar na vida. E a vida vai ser mais fácil pra ela do que se amanhã ela tiver que ficar até os 18 anos e tiver que sair a procura de seu próprio destino”, pontuou.
 
Quem também esteve presente na festa de Natal das crianças foi o procurador da Promotoria Especializada em Defesa da Criança e Adolescente, Paulo Jorge do Prado, que parabenizou o trabalho de todos os engajados e salientou a importância da Comissão Estadual Judiciária de Adoção.

“É muito importante nesse final de ano a gente retratar o trabalho que foi realizado porque a Ceja o ano todo trabalhou em prol de buscar viabilizar adoções, de facilitar com que as pessoas, com que os cidadãos, aqueles que desejam adotar uma criança saibam como funciona o procedimento e das facilidades que a lei buscou com o passar do tempo proporcionar a essas pessoas e também àquelas crianças que realmente estejam com condições de serem adotadas”, destacou.
 
Em Cuiabá e Várzea Grande, existem quase 100 crianças e adolescentes vivendo em Casas Lares. Visando humanizar o tratamento, dando mais privacidade e condições de criação de laços entre elas e os cuidadores, as casas abrigam no máximo 10 menores.

Pessoas que tenham interesse em apadrinhar ou adotar uma delas, devem procurar a Ceja, na sede do Tribunal de Justiça para fazer seu cadastro, passar pela triagem e obter autorização judicial.

Por assessoria
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