O governo de Mato Grosso alugou 50 quartos do Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá, para receber profissionais de saúde que não podem voltar para casa em razão do novo coronavírus. No entanto, sem hospedar nenhum profissional no primeiro mês, o Estado resolveu encerrar o contrato.
Firmado em meados de abril, o governo pretendia alugar os leitos, inicialmente, pelo período de 60 dias. Cada mês viria a custar R$ 225 mil aos cofres estaduais. Pela conta simples, portanto, cada leito sairia ao custo de R$ 150 por dia.
Até o início dessa semana, o Estado tinha 74 profissionais da Saúde detectados com coronavírus. No entanto, segundo o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, nenhum deles precisou ficar no hotel. Por isso o governo decidiu encerrar o projeto.
“Como não tivemos a incidência e a necessidade de continuar a contratação desse serviço, não vamos prorrogar por mais tempo, só por esse primeiro mês. E ai os pacientes que são servidores da saúde e, por ventura, vierem a ser infectados e não puderem cumprir isolamento domiciliar, estaremos disponibilizando para ele instalações hospitalares”, explicou o secretário.
Aluguel
Na época do aluguel, Gilberto destacou que o hotel receberia dois tipos de profissionais.
Médicos, enfermeiros e outros profissionais que tenha sintomas leves ou seja assintomático e que não precise ser hospitalizado. Os leitos também seriam destinados àqueles que estão trabalhando e têm em casa, na família, alguém infectado pelo coronavírus.
Atualmente, segundo o último boletim de saúde divulgado na terça-feira (5), o Estado tem 366 casos de infecção por coronavírus e 29 deles internados. O número de pessoas consideradas curadas é de 215, sendo que 109 pessoas estão em isolamento domiciliar.
