O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou para esta semana o julgamento do Mandado de Segurança protocolado pela juíza aposentada Selma Arruda, contra a cassação de seu mandato no Senado. A pauta vai ser discutida em uma sessão virtual no dia 4 de setembro.
Esse recurso foi mais uma das tentativas da senadora para tentar reverter a cassação de seu mandato, que aconteceu em definitivo no mês de abril.
Inicialmente, Selma teve o mandato cassado por caixa dois e abuso de poder econômico em dezembro de 2019, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas apenas no dia 15 de abril o Senado declarou a perda do cargo, concluindo o rito da cassação.
Ao STF, em maio, Selma questionou o rito da Mesa Diretora do Senado, afirmando que teve o direito à ampla defesa violado, bem como que o devido processo legal não foi cumprido.
A defesa de Selma afirmou que não houve notificação, por parte da Mesa Diretora, para que a senadora se defendesse no processo de cassação. Disse ainda que a notificação indireta, como o Senado teria feito, não é uma via válida. Os advogados queriam fazer a defesa oral da senadora, mas não tiveram a oportunidade.
Já o Senado garantiu que os advogados não pediram o direito porque não quiseram. Afirmam ainda que Selma teve o prazo de defesa ampliado, em razão da crescente pandemia do coronavírus e a mudança na rotina da Casa.
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