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Notícias / Política

01/10/2020 às 08:30

Após ser afastado pela Justiça, secretário pede exoneração; Prefeito afirma confiar em Possas

A intenção do gestor, segundo o informe divulgado pelo Executivo, é contribuir para o bom andamento das investigações.

Kamila Arruda

Após ser alvo de operação nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (1º), o secretário de Saúde do município, Luiz Antônio Possas de Carvalho, pediu demissão do cargo. A informação foi confirmada pela Prefeitura de Cuiabá por meio de nota.

A intenção do gestor, segundo o informe divulgado pelo Executivo, é contribuir para o bom andamento das investigações. 

Carvalho é acusado de superfaturamento na aquisição de medicamentos para combater o novo cornavírus (Covid-19). Ele, inclusive, foi afastado cautelarmente pela juíza Ana Cristina Silva, que ainda expediu outros quatro mandados de busca e apreensão.

Apesar disso, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirma que confia no ex-secretário e espera que o assunto seja esclarecido no âmbito da justiça.

“A Prefeitura de Cuiabá reforça que irá colaborar com todas as informações necessárias para esclarecimentos dos fatos. O prefeito Emanuel Pinheiro reafirma sua confiança no trabalho da Justiça, bem como no gestor da Secretaria de Saúde”, diz trecho da nota.

O emedebista ainda pontua que sempre prezou pela transparência e, por isso, todos os gastos emergenciais com a pandemia da Covid-19 estão disponibilizados em portal específico para abrigar as informações relacionadas aos gastos emergenciais com a pandemia da Covid-19. 

“No portal é possível observar na íntegra a descrição de cada contrato firmado e valores aplicados no combate ao coronavírus. Além disso, todos os investimentos são acompanhados de forma online e em tempo real pelo Ministério Público do Estado (MPE), por meio de um acordo firmado entre as instituições”, pontuou. 

Possas foi alvo da Operação Overpriced, deflagrada pela polícia Civil, através da Delegacia Especializada de Combate a Corrupção (Deccor) e o Ministério Público Estadual, por meio da Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e 10ª Promotoria da Justiça Criminal.

Conforme investigações, foi identificado um sobrepreço de R$ 715 mil na compra de ivermectina. 
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