O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) irá encerrar a sua campanha eleitoral a reeleição com uma dívida de R$ 3.531.439,32 milhões. Na tentativa de se manter à frente do Palácio Alencastro por mais quatro anos, o emedebista já apresenta uma despesa de R$ 4.660.989,62 milhões.
Enquanto a receita está fixada em R$ 1.129.550,30 milhão, sendo o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) o seu maior financiador. A agremiação repassou para o prefeito a quantia de R$ 620,9 mil para ele investir em sua campanha eleitoral. Conforme o sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o maior gasto do atual chefe do Executivo Municipal foi com produção de programa eleitoral. Pinheiro investiu R$ 1 milhão neste setor.
Como ele gastou muito mais do que arrecadou, o emedebista deverá fechar a sua campanha com débito que ultrapassa a casa dos R$ 3 milhões.
Outro postulante a chefe do Executivo Municipal que também irá encarar as urnas com dívidas é o apresentador Roberto França (Patriota). Até o momento, o candidato do governador Mauro Mendes (DEM), apresenta um débito de R$ 585.002,86 mil.
No total, o patriota investiu R$ 1.097.813,17 milhão em sua campanha eleitoral. A sua maior despesa também foi com produção de programa eleitoral, R$ 349,2 mil. Em contrapartida, angariou apenas R$ 586.100,00 mil em recursos. O maior doador de sua campanha foi o Democratas (DEM), que transferiu para o candidato a quantia de R$ 260 mil.
Os demais candidatos a prefeito de Cuiabá apresentam receita superior as despesas, como é o caso da ex-superintendente do Procon Estadual, Gisela Simona (Pros). Única candidata mulher no pleito deste ano, ele angariou R$ 1.576.100,00 milhão em recursos para alavancar o seu nome para a disputa eleitoral. Deste montante, R$ 1 milhão foi doado pelo Pros.
A sua despesa, entretanto, está em R$ 818.987,15 mil, sendo o seu maior investimento o marketing digital, R$ 117,9 mil.
Lider nas pesquisas de intenção de voto, o vereador Abílio Junior (Podemos) é um dos candidatos que menos gastou com a disputa eleitoral até o momento. No total, o parlamentar possui uma despesa de R$ 332 mil, e a produção de programa eleitoral também foi a sua maior despesa. Com isso, ele gastou R$ 20 mil.
A sua arrecadação, entretanto, está em R$ 411,2 mil, sendo o Podemos o maior financiador de sua campanha. A legenda transferiu para Abílio a quantia de R$ 80 mil.
Os valores apresentados pelos candidatos devem sofrer alterações na próxima semana, tendo em vista que a prestação de contas final só é feita após as eleições que ocorre neste domingo (15). No total, cada candidato só pode apresentar gastos até R$ 10.257.718,66 milhões, conforme teto imposto pela Justiça Eleitoral.
Confira a receita e despesa dos demais postulantes ao comando do Palácio Alencastro:
Aécio Rodrigues (PSL)
Receita – R$ 145 mil
Despesa – R$ 129,4 mil
Gilberto Lopes (PSol)
Receita – R$ 71,2 mil
Despesa - R$ 4 mil
Julier Sebastião (PT)
Receita – R$ 390,5 mil
Despesa - R$ 166,7 mil
Paulo Henrique Grando (NOVO)
Receita – R$ 66,6 mil
Despesa – R$ 48 mil
