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Notícias / Política

11/05/2021 às 09:49

CPI para investigar contrato do semáforos não deve sair do papel e base irá apurar o caso

A CPI dos Contratos, já criada pela Câmara, irá apurar o contrato dos semáforos inteligentes o que acabou minando o pedido de abertura da CPI do Sinal Vermelhor

Alline Marques

CPI para investigar contrato do semáforos não deve sair do papel e base irá apurar o caso

Foto: Luiz Alves

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada na Câmara de Cuiabá para investigar todos os contratos firmados pelo Poder Executivo nos últimos 10 anos, também deverá apurar a questão dos semáforos inteligentes, o qual foi alvo de uma operação da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor-MT) na semana passada.

Isto porque, o serviço é oriundo de um contrato de adesão a uma ata da cidade de Aracajú (SE). A Comissão irá investiga os contratos do executivo municipal que envolvem obras de grande importância para a cidade, bem como os contratos recentes oriundos neste período de pandemia.

A CPI dos Contratos será presidida pelo vereador Chico 2000 , tendo por relator o vereador Demílson Nogueira (PP) e como membro o vereador Rodrigo de Arrua e Sá (Cidadania). Ficaram na suplência os vereadores Cezinha Nascimento (PSL) como 1º suplente, Kássio Coelho (Patriota) de 2º suplente e Lilo Pinheiro (PDT) na 3ª suplência.

Diante disso, a CPI proposta pela vereadora Maysa Leão (Cidadania), na semana passada, deve perder o objeto. Até o momento, contudo, o requerimento conta apenas com quatro assinaturas. Além dela, também assinaram os vereadores: tenente-coronel Marcos Paccola (Cidadania), Michelly Alencar (DEM) e Dilemário Alencar (Podemos).

A intenção da parlamentar era apurar a questão especifica dos semáforos inteligentes, tendo em vista a Operação Sinal Vermelho deflagrada na semana passada. No entanto, já está em andamento na Casa de Leis uma Comissão que visa passar um pente fino em todos os contratos do Executivo Municipal.

A Operação Sinal Vermelho apontou um prejuízo de mais de R$ 500 mil aos cofres público. De acordo com as investigações da Deccor, o contrato não tinha como efetuar o funcionamento do controle remoto de priorização de transporte público, pois em Aracajú há o modal BRT que viabiliza o funcionamento, enquanto que na capital mato-grossense não existe tal modalidade de transporte, impossibilitando o cumprimento dessa parte do objeto contratual.
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