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Notícias / Polícia

21/05/2021 às 17:44

Mãe de bebê enterrado em quintal chega a Sorriso e é interrogada

Recambiada de Rondônia, o delegado contou que, no caminho, a suspeita chegou a chorar

Eduarda Fernandes

Mãe de bebê enterrado em quintal chega a Sorriso e é interrogada

Foto: Bruno Pinheiro

Acaba de chegar a Sorriso a mãe do bebê encontrado morto e enterrado no quintal de uma casa do município, no dia 17 deste mês. Ela é a principal suspeita de matar a criança, que estava com braços e pernas amputados, e foi presa no dia 18, em Porto Velho-RO, quando tentava embarcar para o Amazonas. R.G.S., de 22 anos, pode ser transferida para Cuiabá, Nortelândia ou Colíder, cidades onde há presídio feminino.

Em entrevista à imprensa local - que transmitiu ao vivo o momento da chegada da mulher - o delegado de Sorriso, José Getúlio Daniel, disse que será colhido um novo interrogatório ainda nesta sexta-feira (21). “E após isso a gente continuará em diligências para cessar todas as dúvidas que nós temos. Logo após a gente pode dar uma conclusão com maior certeza, com uma maior fundamentação a todos vocês da imprensa, assim como a todos da sociedade”.

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Durante o recambiamento, o delegado disse que a mulher até chegou a falar algumas coisas, porém, “bem vago”, o que deve ser aprofundado no interrogatório. “Ela vai poder dar a sua versão dos fatos sem nenhuma coação”, garantiu o delegado. Ela também chegou a chorar durante o caminho.

Ainda segundo José Daniel, há indícios de que a mulher desembarcaria antes de Manaus – destino final da passagem comprada em Porto Velho - e que a intenção dela era de se esconder. Uma das perguntas que será feita no interrogatório é sobre o traumatismo craniano identificado pelos peritos no corpo do menino. Além disso, sobre a venda de pertences de uma terceira pessoa que residia com ela.

Na entrevista à imprensa, o delegado contou que na perícia realizada na casa onde o bebê foi enterrado, foram encontradas manchas de sangue no banheiro mediante uso do luminol. As amostras do DNA ainda estão sendo analisadas. “Após a realização desse DNA a gente poderá afirmar, com certeza, se aquele local foi um local de crime, se ali foi realizada a amputação”, revela.
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