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08/06/2021 às 14:45 | Atualizada: 08/06/2021 às 19:24

Emanuel se reúne com Bolsonaro para pedir vacinas de compensação pela Copa América

Camilla Zeni

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), se reúne com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na tarde desta terça-feira (8) para discutir pessoalmente o envio de novas doses de vacina contra a covid-19 para a Capital. 

Por conta da realização da Copa América em Cuiabá, que sediará cinco jogos do campeonato, o prefeito pleiteia que o Governo Federal envie doses extras de imunizantes como compensação. Ao todo, segundo o gestor,
seriam necessárias mais de 670 mil doses para que toda a população cuiaba seja vacinada. 

A reunião de Emanuel com Bolsonaro está prevista para às 16h30, no horário de Brasília. Ele terá 30 minutos com o presidente, em uma reunião que também contará com a presença do deputado federal Emanuelzinho (PTB), e dos ministros Luiz Eduardo Ramos, da Casa Civil, e Flávia Arruda, da Secretaria de Governo. 

Segundo apurou o Leiagora, além de pedir um auxílio para as vacinas de compensação, Emanuel também deverá pedir envio de mais doses regulares para a Capital. 

Conforme a Prefeitura de Cuiabá e o Governo do Estado tem afirmado, desde o início da vacinação Mato Grosso tem recebido menos doses do que deveria, considerando os dados populacionais. Atualmente, Cuiabá tem apenas 10% da população vacinada, enquanto em Mato Grosso vacinou apenas 8,2% dos moradores.

Copa América

Com início no dia 13 de junho, a Copa América terá quatro cidades como sedes. A escolha da Arena Pantanal, em Cuiabá, se deu após o próprio Governo de Mato Grosso colocar a arena à disposição da CBF. 

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, já se posicionou contrário à realização do evento. Para ele, o momento de terceira onda de infecções em iminência não daria abertura para a realização do campeonato, que aconteceria na Argentina originalmente. 

Por conta da movimentação, o Ministério Público Federal (MPF) também notificou os governos estaduais e municipais sobre a realização da Copa. O órgão aponta uma violação ao direito à saúde e à vida, destacando a alta taxa de ocupação das UTIs nas cidades-sede. 

O Governo de Mato Grosso, por sua vez, defendeu a realização do evento e classificou as críticas como hipocrisia. Na visão do governador Mauro Mendes (DEM), todos os demais campeonatos de futebol deveriam ser proibidos então, seguindo a linha de raciocínio do MPF.  
 
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