Mauro rebate críticas de aproximação com Bolsonaro e diz que ninguém é seu porta-voz
Paulo Henrique Fanaia
Sem papas na língua, o governador Mauro Mendes (União) rebateu as críticas de que a aproximação dele com o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria apenas para 'surfar na onda do bolsonarismo'. “Eles são os meus interlocutores? Eu não me lembro de ter nomeado ninguém como o meu porta-voz. Então, se tem alguém dizendo algo por mim, tá conversando fiado, tá mentindo”.
A declaração foi feita na manhã desta quarta-feira (27), durante visita técnica às obras do Hospital Universitário Júlio Muller, em Cuiabá.
Mauro ainda disse que realmente discorda de certas posições do presidente, mas que também concorda com muitas coisas que Bolsonaro fala e faz. Segundo ele, isso é natural e ocorre em todos os lugares.
“Concordo com muita coisa que ele [Jair Bolsonaro] fala ou faz. Mas também discordo de algumas, como é natural. Assim como as pessoas também discordam de mim. Nós estamos caminhando, eu estou construindo um projeto de possível candidatura, ele [Jair Bolsonaro] já colocou-se como possível candidato e o diálogo continua até as convenções”, encerrou o governador.
As cartas da discórdia
Apesar da aproximação com o Partido Liberal, não só apoiando o presidente Bolsonaro, como também se reunindo com o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, o governador Mauro Mendes já entrou em alguns embates contra o Governo Federal.
Para se defender, após esses episódios, o governador fez questão de declarar que nunca fez críticas publicas contra Bolsonaro e ainda rasgou elogios à gestão do presidente, chegando até a chamar o chefe da República de “corajoso”, e afirmou que ele tem feito enfrentamentos importantes para o crescimento do país.
“Ele assinou um documento reivindicando vacina e o Brasil hoje é o país que mais vacinou no mundo. Então o Governo Federal cumpriu o seu papel de comprar vacina, e os Estados e Municípios de aplicar. Acho que cada ente que está na sua função tem que buscar e o que a população queria era a vacina. Então, hoje o Brasil é o campeão”, disse Fagundes.
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