O Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros recebe neste sábado (11) um festival de dança que reúne jovens de 11 a 18 anos, que subirão ao palco para apresentação de dança. O evento de música e dança que ocorre anualmente, em 2023, tem como tema a “Festa de Arraiá” incluindo sertanejo, country, forró, pisadinha, xaxado e xote. O Ingresso é social, dois quilos de alimentos, sendo arroz ou feijão.
O espetáculo reúne cerca de 100 jovens, em 8 grupos de dança. No repertório, clássicos como “É proibido cochilar” música de Antônio de Barros interpretada pelo trio “Os 3 do Nordeste; “O Cheiro de Carolina” do eterno Luiz Gonzaga; “Forró no escuro” composição de Luiz Gonzaga e canção de Adelmário Coelho; além de sucessos da atualidade como “Basta você me ligar” música de Xande do avião interpretada por “Os barões da pisadinha” e “Investe em mim” de Bruno Caliman, Dill Meireles e Weslei Santos (existem discussões sobre a composição), interpretada por Jonas Esticado.
Ainda, “Chora Viola” compositores de Jose Nunes e Lourival dos Santos com Jorge e Matheus; “Alô meu povo” – Composição de Jorge Moisés e canção de Guilherme e Santiago; “Peão não chora” composição de pinocchio e canção de Guilherme e Santiago; “Se for amor”, composição de Antonio Hiago Nobre Peixoto, Renno Saraiva Macedo E Silva, Manoel Messias Andrade De Souza, Jeovane De Sá Guedes e canção de João Gomes e Vitor Fernandes.
O Festival de Dança da ORM é realizado pela Organização dos Rapazes e Moças de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD). De acordo o presidente da igreja, Francis da Silva, “o festival oportuniza que jovens possam desenvolver seus talentos a partir da dança”. Ele explicou que pela dinâmica do evento a liderança da igreja escolhe um tema e cabe aos jovens escolherem o repertório, preparar o figurino e criar a coreografia. “São diversos encontros ao longo do ano de preparação que elevam os conhecimentos dos nossos jovens”, disse.
“É uma oportunidade de nos aproximar mais dos jovens, de entender um pouco mais suas habilidades e aptidões e deles poderem se aproximar e se relacionar de forma mais intensa um com os outros. E de se conhecerem e desenvolverem habilidades que os ajudarão em suas vidas pessoais”, resumiu a presidente da Organização das Moças, Maria Gabriella Choi.
O jovem Gustavo Solis, membro da igreja, falou do trabalho de composição do figurino: “pensamos no figurino no estilo country, e sua marca registrada é o retorno à vida do campo e à liberdade de se vestir e de viver. Elas são marcadas pelo xadrez, jeans, chapéus, botas, couro, cintos largos com fivelas e muita cor e isso o público vai poder conferir”, garante Gustavo.
A participação no festival é aberta aos jovens não membros. O Jovem Andy Gonzallez, morador da região do bairro Primavera em Várzea Grande, não é membro da igreja, mas ao assistir ao festival, optou por participar, procurou a igreja e há dois anos integra um dos grupos de dança. Ele falou da experiência: “não sou membro da igreja, mas estou no festival porque ele me ajuda a desenvolver esse talento da dança. Também me sinto incluído entre amigos que são da igreja. Podemos crescer juntos”, disse.
A avó de Andy, Celia Simbaiaba, que também não é membro da igreja de Jesus Cristo, afirmou “a participação no festival e a convivência com os jovens melhorou as atitudes do meu neto. É uma experiência importante para um jovem de 13 anos”.
Da assessoria
