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Notícias / Judiciário

18/06/2021 às 11:15

Justiça autoriza arresto em ação que pede R$ 1,1 milhão de indenização por morte de Isabele

Processo foi movido pela mãe de Isabele Guimarães, morta na casa da família Cestari em julho de 2020

Camilla Zeni

Justiça autoriza arresto em ação que pede R$ 1,1 milhão de indenização por morte de Isabele

Foto: TJMT

O juiz Murilo Moura Mesquita, da 8ª Vara Criminal de Cuiabá, deferiu um pedido de arresto de um imóvel do casal Marcelo e Gaby Cestari na ação movida por Patrícia Hellen Guimarães, mãe da adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos. A menina foi assassinada na casa do casal, por uma das filhas deles, de 15 anos. 

Na ação, que corre em segredo de Justiça, a defesa da família da vítima estima dano de R$ 1,1 milhão pela morte da menina. Seriam 500 salários mínimos, ou seja, R$ 550 mil, para cada membro da família, no caso, mãe e irmão da adolescente morta.  

“A considerar que o dano teria sido suportado, em tese, pela mãe e irmão da vítima, não se mostra desarrazoada a estimativa de 500 (quinhentos) salários mínimos, feita pela requerente, para cada um, (art. 135, §1º, CPP), devendo a discussão acerca do quantum indenizatório definitivo ser levada a efeito na seara cível, eis que a estimativa do dano e avaliação, servirão, tão somente para servir como teto para a inscrição do gravame real”, avaliou o juiz. 


Inicialmente, a mãe apontou no processo a existência de 15 imóveis da família Cestari. Entretanto, o juiz pediu que fosse apontado o valor exato e o imóvel que seria alvo da ação. Então, a defesa de Patrícia indicou um imóvel no Jardim Guanabara, em Cuiabá.

O magistrado determinou o prazo de 15 dias para que os advogados se manifestem em relação ao perito nomeado para o caso. “Se for o caso, indiquem assistente técnico e apresentem quesitos. Anoto que as partes deverão justificar a pertinência e necessidade de seus quesitos, sob  pena de indeferimento”, decidiu. O despacho foi publicado no Diário de Justiça eletrônico do dia 9 de junho.

O caso

Isabele Guimarães foi morta no dia 12 de julho, quando passava um dia na casa da melhor amiga, uma adolescente de 15 anos, filha da família Cestari. Pela morte da menina, a adolescente foi condenada a três anos de internação. Ela está no Centro de Ressocialização Menina Moça, em Cuiabá, desde 19 de janeiro. 

Além da menina, o namorado dela também foi condenado, por ter sido o responsável por levar até a casa da família, no condomínio de luxo Alphaville 1, a arma usada no crime. Ele deverá prestar serviços comunitários.
 
Já contra os pais da atiradora, o Ministério Público pediu, no final de maio, aditamento da denúncia criminal, pedindo a condenação do casal por homicídio doloso, ou seja, quando há intenção de matar. Essa ação também corre em segredo de Justiça.
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