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02/07/2021 às 20:00

MP contrata empresa de pais de adolescente que matou Isabele por R$ 1,6 milhão

Casal de empresários, donos da empresa vencedora, foi denunciado pelo MPE por homicídio doloso

Leiagora

MP contrata empresa de pais de adolescente que matou Isabele por R$ 1,6 milhão

Foto: Reprodução

A empresa Telc Telecom Empreendimentos Ltda, dos empresários Marcelo Martins Cestari e Gaby Soares de Oliveira Cestari, pais da adolescente que atirou e matou Isabele Guimarães Ramos, no condomínio Alphaville 2, em 12 de julho de 2020, venceram o pregão eletrônico do Ministério Público Estadual no valor de R$ 1,693 milhão.
 
Conforme o extrato da ata de registro de preços de menor valor, a empresa vai fornecer a manutenção preventiva e corretiva de fibras óticas do Ministério Público, de acordo com as especificações técnicas e quantidades constantes no termo de referência.

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Com validade de 12 meses, o contrato foi assinado no dia 30 de junho pela subprocuradora-geral de Justiça Administrativa, Esther Louise Asvolinsque Peixoto e Gaby Soares De Oliveira Cestari, como representante da empresa fornecedora. E a publicação se deu no dia 1° de julho no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público.
 
Por meio da assessoria de imprensa, o MPE disse que a Telc Telecom não tem impedimento legal de participar de licitação, atendeu os requisitos e exigências do pregão, além de ter ofertado o menor preço.
 
Denunciados por homicídio doloso
 
Também em junho deste ano, o MP aditou a denúncia proposta contra o casal Marcelo e Gaby Cestari, pais da adolescente de 15 anos condenada pela morte de Isabele Guimarães Ramos.
 
O promotor de Justiça Jaime Romaquelli, responsável pelo caso, quer que os dois respondam por homicídio doloso qualificado, isto é, cometido com a intenção de matar. A qualificadora, segundo a denúncia, foi o fator surpresa, dificultando a defesa da vítima.
 
O casal ainda deve responder por manter sob sua guarda uma arma de fogo em desacordo com as determinações legais, entregar armas de fogo à adolescente, cometido ao menos duas vezes, e fraude processual.
 
O pedido segue em análise na Justiça.
 
Atualmente, do caso em questão, apenas dois processos já foram finalizados. São eles relacionados à participação dos adolescentes no crime. A menor de 15 anos foi condenada a três anos de internação e já cumpre medida socioeducativa desde janeiro de 2021. Já o segundo processo se refere ao então namorado da atiradora, que foi condenado a prestação de serviços comunitários.
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