A Justiça negou novamente o pedido de liberdade de Lumar Costa da Silva, acusado de matar a própria tia, Maria Zélia da Silva Cosmos, de 55 anos, e arrancar seu coração. A decisão foi proferida na segunda-feira (26) pelo juiz Anderson Candiotto, da 2ª Vara Criminal de Sorriso.
Essa é a segunda vez que Lumar tem a revogação de sua prisão preventiva negada. A primeira foi em abril do ano passado. Em ambos os pedidos, a defesa do acusado alegou excesso de prazo, considerando que sua prisão preventiva excedeu os 90 dias previstos em lei.
Assim como no ano passado, o magistrado seguiu o parecer do Ministério Público Estadual, e indeferiu o pedido. “Não se mostra prudente lhe restituir a liberdade antes da sentença, não havendo que se falar, ao menos por hora, na ocorrência de excesso de prazo na formação da culpa, notadamente em razão do atual contexto de pandemia do COVID 19 e em virtude da perícia de insanidade mental que já está próxima a ser realizada. Assim, da forma que se apresenta a situação, entendo que não deve subsistir a alegação de que o prazo para a conclusão da instrução criminal foi extrapolado”, justificou Candiotto em sua decisão.
Lumar está preso desde julho de 2019. Ele é acusado de matar a sua própria tia, arrancar o seu coração e entregar para filha da vítima. O crime ocorreu no bairro Vila Bela, em Sorriso (420 km de Cuiabá).
O suspeito morava em São Paulo e teria chegado em Sorriso dias antes do crime.
A motivação seria vingança, uma vez que ela o expulsou de casa após o acusado admitir que era usuário de entorpecentes.
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