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Notícias / Política

05/08/2021 às 14:45

Operação na Saúde movimenta sessão na Câmara de Cuiabá

Os vereadores de oposição não pouparam críticas à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB)

Alline Marques

Operação na Saúde movimenta sessão na Câmara de Cuiabá

Foto: Assessoria

A sessão plenária desta quinta-feira (05) na Câmara de Cuiabá foi marcada por discussões acaloradas devido a Operação Curare, deflagrada pela Polícia Federal na semana passada. Os vereadores de oposição não pouparam críticas à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que teve mais dois secretários de sua gestão afastados pela Justiça.

Os parlamentares ainda expuseram uma suposta manobra dos parlamentares da base governistas que, propositalmente teriam esvaziado a sessão plenária da última terça-feira (02) para evitar polêmicas em torno do assunto.

Coincidentemente, no mesmo dia o prefeito realizou a solenidade de entrega de 144 novos ônibus. Para contar com a participação de todos os vereadores governistas, inclusive, o secretário de Governo, Luis Claudio (PP), ligou pessoalmente a todos os vereadores para fazer o convite.

Já na sessão de hoje, os governistas tentaram lotar as inscrições para o grande expediente, a fim de evitar que a oposição usasse a fala para tratar sobre a operação deflagrada no âmbito da saúde municipal.
 
O único oposicionista que garantiu a fala foi o vereador Diego Guimarães (Cidadania). “Vocês têm a cara de pau de fazer defesa dessa gestão corrupta. Essa CPI do Chico 2000 é uma palhaçada. Assine a nossa CPI, consulte suas esposas e filhos, as pessoas que perderam seus filhos e seus familiares nessa pandemia. Põe a mão na consciência, não troquem a sua independência por cargos no Executivo. Não façam da Câmara de Cuiabá um braço dessa organização criminosa que se instalou na prefeitura e na secretaria de saúde”, disparou o parlamentar.

A oposição tenta emplacar uma CPI para apurar os serviços terceirizados nas unidades de saúde. E Diego aproveitou para cobrar que os demais vereadores assinem o requerimento para instauração da comissão. Até o momento, o documento consta com cinco assinaturas, mas são necessárias nove. 

As demais falas foram feitas apenas por vereadores da base do prefeito. Marcrean Santos (PP) foi o mais enfático ao fazer a defesa do chefe do Executivo Municipal. “Não somos a favor da corrupção, queremos que tudo seja investigado, mas em nenhum momento a investigação associou ao prefeito”, resumiu.
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