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Notícias / Judiciário

06/08/2021 às 16:00

Chefe do MP defende transparência das eleições e critica ameaças à Justiça Eleitoral

José Antônio Borges destaca que estudos científicos, auditorias e investigações já comprovaram que voto eletrônico é transparente, seguro e jamais teve qualquer caso de manipulação

Eduarda Fernandes

Chefe do MP defende transparência das eleições e critica ameaças à Justiça Eleitoral

Foto: MPMT

O Procurador-Geral de Justiça, José Antônio Borges, se manifestou acerca das ameaças públicas, veladas e explícitas, de se desrespeitar a vontade popular nas eleições presidenciais de 2022 caso não seja reimplantado o voto impresso, situação que colocaria em xeque o sistema eleitoral brasileiro.

Em artigo publicado nesta sexta-feira (6), no portal do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), o procurador-geral afirma que o órgão repudia “de forma veemente e inarredável, qualquer iniciativa que atinja a democracia tão duramente reconquistada pelo povo brasileiro”.

“Ao lançar dúvidas sobre a lisura e transparência do sistema eleitoral do país, aqueles que defendem o voto em cédula de papel demonstram total desrespeito com a Justiça Eleitoral brasileira, reconhecida como uma das mais avançadas e eficientes do mundo, adotada como referência por vários países”, escreve.

José Antônio Borges destaca que estudos científicos, auditorias e mesmo investigações realizadas pela Polícia Federal apurando denúncias de suposta fragilidade e manipulação de resultados nos pleitos, já comprovaram, inequivocamente, que o voto eletrônico do Brasil é transparente, seguro e jamais teve qualquer caso comprovado de manipulação de resultados.

“E, como tem reafirmado o Tribunal Superior Eleitoral, é auditável e acessível aos partidos políticos, órgãos de controle e outras instituições representativas da sociedade civil. O discurso de que o voto eletrônico é inseguro e inconfiável não passa de aleivosia lançada com interesses nada republicanos”, declara.

Por fim, o Procurador-Geral ressalta o Ministério Público de Mato Grosso reafirma o compromisso com seu papel institucional de guardião do regime democrático, unindo-se às demais instituições na defesa da democracia e do respeito à nossa Constituição Cidadão. Isso, tendo em vista o momento político delicado que vive o país, “em que nossos dirigentes deveriam voltar seus olhos ao enfrentamento da pandemia e à crise econômica que desemprega milhões de brasileiros e aprofunda as desigualdades sociais”.
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