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Notícias / Política

01/09/2021 às 16:20

Governo deve desativar 130 leitos de UTI covid neste mês

A informação é do secretário de Saúde Gilberto Figueiredo (DEM)

Da redação - Kamila Arruda / Da reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

Governo deve desativar 130 leitos de UTI covid neste mês

Foto: Secom-MT

O Governo do Estado irá desativar os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que atendem pacientes com covid-19 em Mato Grosso. A informação é do secretário de Saúde Gilberto Figueiredo (DEM), que explica que essa desativação será feita de forma gradativa, a fim de aumentar o atendimento de retaguarda em outras especialidades. 

Inicialmente, serão desativas 130 leitos em todo o Estado. “Nós não estamos falando em desativar leitos para que a nossa taxa de ocupação chegue a 100%. Nós estamos prevendo, em uma primeira etapa, desativar cerca de 130 leitos. Isso, automaticamente, eleva a nossa taxa de ocupação a 65%, aproximadamente. E 65% ainda é uma margem segura, ainda teremos uma gordurinha para queimar caso tenha um acréscimo de casos”, disse o integrante do primeiro escalão estadual se referindo ainda à possibilidade de proliferação da variante Delta em Mato Grosso.

Atualmente, o Estado possui aproximadamente 600 leitos de UTI exclusivos para atender pacientes infectados pela covid-19. Deste montante, segundo o secretário, cerca de 300 leitos são bancados pelo Governo com o auxílio da União. Os demais foram contratados de forma particular.

Os leitos montados pelo Executivo serão transformados em leitos convencionais. “No estado de Mato Grosso, com aquisição que nós fizemos, temos mais de 300 leitos de UTI covid para se transformar em leitos de UTI convencional, ou vocacionada dentro de alguma especialidade que a gente necessite como cardiológica, neurológica, enfim. Se podemos dizer que há legado, é o fato de que aquilo que adquirimos para esse enfrentamento vai continuar servindo a saúde”, explicou.

De acordo com ele, a Secretaria de Saúde está fazendo um estudo acerca de onde serão “reinstalados” esses leitos de UTIs que serão desativados no que tange ao atendimento à covid-19. “Nesse momento fazemos um estudo para preencher onde nós já tínhamos deficiência no passado e melhorar a assistência em saúde no Estado de forma geral”, completou.

Para Gilberto, essa medida é necessária, tendo em vista o alto custo dos leitos para os cofres públicos. “Nós temos hoje mais de 250 leitos vazios de UTI pela queda da hospitalização. Nós vamos desativar, deixar de ter esse custo, para ampliar leitos de uti em outras especialidades. E aí já não é um leito de uti covid, mas podem ser leitos convencionais”, finalizou.



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