A mãe de Isadora, a enfermeira Marina Pedroso Ardevino, conseguiu, na sexta-feira (5) na Justiça, reverter uma decisão que dava a guarda para Air Praeiro. Ela não tem contato ou vê a filha há 112 dias.
Air foi abordado nesse domingo (7) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), próximo de Coxim (MS), com a criança no carro.
A menina iria para Cuiabá sendo escoltada por uma viatura da PRF, no entanto, o avô foi notificado pelo oficial de Justiça e seguiu viagem sem entregar a menina. Ele já estava ciente da decisão e tinha sido notificado pelo WhatsApp.
“Como o próprio superintendente da Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso, Francisco Élcio Lima Lucena afirmou à imprensa, o prazo para entrega da menor é de 48 horas. Ressaltando ainda que a guarda provisória da mesma está concedida ao avô, por essa razão, ela segue sob os cuidados do mesmo”, afirmou Air.
O avô justificou também que todas as medidas feitas até o momento foram para ‘resguardar a imagem e o psicológico da neta’ que, para ele, vêm sendo expostos pela mãe.
O Leiagora questionou a PRF em Mato Grosso do Sul, a respeito da fuga de Praeiro. A PRF de MS disse repassou a escolta para a PRF de Mato Grosso, que deveria seguir com a operação.
Já a PRF em Mato Grosso disse que apenas ocorreu um acompanhamento do avô até o oficial de Justiça, no entanto, não informou em que local isso aconteceu.
Air tem 48 horas para devolver a criança sob pena de multa de R$ 50 mil. O prazo termina nesta terça-feira (9).
Frustrada, a mãe aguardava a filha no posto da PRF, na saída de Cuiabá, e voltou para casa novamente sem a menina. O irmão caçula dela também esperava por Isadora.
Ela afirmava que a filha está ilegalmente com o pai, sem ir às aulas, sem falar com a mãe e sofrendo de alienação parental. Ainda, Marina acusava a família Praeiro de influência no caso.
Pai volta a acusar mãe de maus-tratos
O pai de Isadora, o advogado João Vitor Alves Praeiro, declarou que ‘a guarda da menor foi concedida de forma provisória ao avô paterno e continuará lutando para que a menor seja ouvida’.
Ele também acusou a mãe da criança de ter feito uma exposição nociva a saúde mental da menor. A acusou também de maus-tratos e negligência. João Vitor diz que a filha ainda não se alfabetizou. As acusações foram negadas por Marina.
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