A dose de reforço da vacina contra a covid-19 deverá ser aplicada quatro meses depois da segunda dose. O Governo do Estado bateu o martelo quanto à redução do intervalo de cinco para quatro nesses na última sexta-feira (10) durante reunião da Comissão Intergestora Bipartite (CIB).
A informação é do secretário de Saúde de Mato Grosso Gilberto Figueiredo. Segundo ele, a resolução que regulamenta a medida será publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (13).
“Essa é uma medida importante para alcançarmos de forma mais rápida uma cobertura satisfatória da dose de reforço. A decisão já está valendo em Mato Grosso e as Prefeituras devem atualizar a dinâmica de aplicação do reforço”, ponderou o secretário.
A decisão de antecipar a aplicação da dose de reforço – de cinco para quatro meses – se deve ao risco de circulação de novas variantes e à baixa procura da população pela segunda dose e dose de reforço com o prazo que estava vigente.
Para o secretário adjunto de Vigilância em Saúde da SES, Juliano Melo, a antecipação da dose de reforço melhora a proteção da população para o risco de reinfecção e a infecção por novas variantes. “Essa medida contribuirá para a diminuição da circulação do vírus na população e ajudará a conter a pandemia no estado”, explica o gestor.
A decisão causou estranheza, uma vez que na semana passada o integrante do primeiro escalão estadual chegou a descartar a redução do intervalo entre a segunda e terceira dose.
Gilberto ainda alegou que o Governo do Estado segue à risca todas as orientações técnicas do Ministério da Saúde.
Com informações da SES