A Secretaria de Saúde de Sinop anunciou que vai restringir o uso dos testes para identificação da covid-19, limitando a pacientes que apresentem quadros de moderados a graves e que necessitem de internação.
A pasta justificou a medida por causa da atual mudança que o cenário nacional da saúde vem apresentando devido ao aumento dos casos e o número de pessoas positivadas.
Ainda, a decisão leva em consideração a dificuldade de aquisição e distribuição dos insumos por parte dos fornecedores em todo o Brasil.
De acordo com a prefeitura, a medida seguiu orientação do Ministério da Saúde, devido à falta em nível nacional. A pasta nega falta de testes em Sinop.
A secretaria destaca, também, que o Executivo fez a aquisição dos insumos no final do ano passado, no entanto ainda aguarda a entrega, cuja previsão é de ocorrer em lotes.
Houve a compra no final do ano e, na ocasião, havia uma grande quantidade, em torno de 15 mil testes.
Atualmente Sinop tem uma quantidade de 2 mil testes.
A previsão de entrega de novos testes é para semana que vem.
A limitação na testagem não altera a rotina de funcionamento nas unidades destinadas a sintomas gripais.
Os atendimentos seguirão os protocolos ministeriais e, os munícipes que apresentarem os sintomas serão acolhidos pelos médicos, passarão por consultas e receberão as recomendações para tratamento.
Atualmente, oito unidades de saúde estão destinadas para atender a população sinopense que apresentar sintomas gripais.
A policlínica Menino Jesus, a unidade Covid Primaveras e a Unidade Básica de Saúde (UBS) Maria Vindilina II funcionam 24 horas. Já as UBS’s Primaveras, Palmeiras, Ibirapuera, Sebastião de Matos e Violetas atendem de segunda à sexta-feira, das 7h às 19h.
Atendimento
Sinop está registrando a média de 1,5 mil atendimentos diários entre às oito unidades de saúde destinadas aos sintomas gripais.
Devido à grande procura, a secretaria reforça a necessidade do apoio da população em manter os cuidados básicos como uso da máscara, cuidados de higiene e evitar as aglomerações, de modo a diminuir a transmissão e, consequentemente, a superlotação nas unidades tanto da rede pública quanto privada.