Em evento do INSS em que anunciou o fim da prova de vida presencial, o presidente Jair Bolsonaro (PL) aproveitou a oportunidade para falar da ‘roubalheira petista’ e citou vários exemplos de desvios, já adiantando que pretende toda semana trazer à tona novos escândalos ligados à gestão anterior para mostrar ao Brasil. O chefe da República aproveitou também para desmentir as informações divulgadas sobre os gastos com cartões corporativos e alegou que nunca usou o valor de R$ 24 mil que tem disponível.
Para começar, falou sobre a Petrobras que atualmente tem um endividamento de R$ 900 bilhões, que é pago pela população, além do desvio de quase R$ 1 trilhão. “Este é um ‘retratinho’ 3x4 da nossa querida Petrobras”, ironizou. Ele ainda elencou o desvio de R$ 45 bilhões da Caixa Econômica, outros R$ 500 bilhões desviados do BDNES, e adiantou que irá mostrar o ‘troco de pinga’ de uma estatal em Minas Gerais, onde teria ocorrido um desvio de R$ 3,5 bilhões. Outro órgão em que, Bolsonaro deve apontar para corrupção é o Inmetro, lembrando até mesmo da padronização das tomadas de três pinos, que teriam servido para enriquecer alguns empresários.
“Foram desvios trilionários e o Brasil não afunda. Com tudo isso tinha que estar no fundo do oceano, se não fosse medidas tomadas pelo nosso governo, teríamos sucumbido em 2020. Fomos o primeiro governo que enfrenta o teto de gasto, temos limite para gastar”, completou lembrando das medidas adotadas para implantar o Auxílio Brasil.
Bolsonaro voltar a falar em zerar o imposto do diesel e disse que irá buscar alternativa para reduzir o preço do combustível, mas reforçou: “em parte o preço alto é pela roubalheira ou péssima administração do passado, mas é difícil explicar isso para algumas pessoas”.
