O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, José Antônio Borges Pereira, informou na manhã desta quinta-feira (3) que já prestou informações à Corregedoria-geral do Conselho Nacional do Ministério Público no processo administrativo disciplinar aberto para apurar a conduta do chefe do MPE durante o discurso de posse, realizado em fevereiro de 2021.
Borges afirma que “está tranquilo e sereno no seu ofício e aguarda com serenidade a decisão do Conselho Nacional do Ministério Público”. As informações, solicitadas, como de praxe, pela Corregedoria Nacional, juntamente com a representação feita pelo deputado José Medeiros, subsidiarão o plenário do CNMP na tomada de decisão sobre a instalação ou não do PAD.
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A denúncia foi feita pelo deputado federal José Medeiros (Podemos) na semana passada alegando que Borges fez manifestações públicas ofensivas e de cunho político contra o presidente Jair Bolsonaro e o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Na época, o procurador chamou o chefe da República de “insensível, desumano, inconsequente, terraplanista, que desprezou a ciência” e ainda alegou que as ações resultaram na morte de mais de 233 mil pessoas, número que na época representava o total de brasileiros mortos pela covid-19.
Em nota, o procurador-geral lembra que ingressou com uma representação junto ao Supremo Tribunal Federal contra o deputado federal José Medeiros pela prática de disseminação de fake news. A referida representação tramita sob sigilo no STF.
O CNMP deve decidir na próxima terça-feira (8) se acolhe ou não a representação feita pelo parlamentar.
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