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14/02/2022 às 07:49

Geller defende 'pacote do veneno' e diz que ambientalistas atuam por interesses comerciais

Deputado federal defende que a proposta irá refletir em maior segurança ambiental

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Angélica Callejas

Geller defende 'pacote do veneno' e diz que ambientalistas atuam por interesses comerciais

Foto: Reprodução/Agência FPA

O deputado federal Neri Geller (PP) saiu em defesa do projeto de lei que ficou conhecido como “pacote do veneno”. Para ele, os ambientalistas radicais estão fazendo manifestações contra a medida devido a interesses comerciais. Neste sentido, ele defende que a proposta irá refletir em maior segurança ambiental.

“Me desculpe quem está falando ‘pacote do veneno’. Olhem a lei, não tem absolutamente nada, vai gerar emprego e renda e vai dar muita segurança do ponto de vista da saúde e ambiental. Logicamente, os radicais ambientalistas falam ‘pacote do veneno’ porque eles são contra. Tem lobby, interesse comercial por trás disso”, enfatizou o progressista.


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Além disso, o parlamentar acredita que muitos estão criticando o projeto por falta de conhecimento. “A sugestão que eu dou para todos é de ler o texto da lei. Essa é uma lei do alimento seguro, é a modernização da legislação que vai, primeiro, tirar a dependência da indústria chinesa”, completou.

Em suma, o projeto de lei revoga a atual Lei dos Agrotóxicos e flexibiliza as regras de aprovação e comercialização desses produtos químicos. A matéria, que foi aprovada na Câmara Federal na última semana, trata sobre pesquisa, experimentação, produção, comercialização, importação e exportação, embalagens e destinação final e fiscalização desses produtos.

“Nós temos mais de dois mil genéricos que estão na fila para serem liberados e não se liberam. Porque não podemos ter uma legislação como nós aprovamos, nos moldes da Austrália, para fazer a liberação integrada? Trará muito mais segurança, muito mais tecnologia, muito mais moléculas. São mil vezes mais fáceis de ser biodegradáveis no meio ambiente”, finalizou Geller.
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