O vice-prefeito de Cuiabá e secretário municipal de Obras Públicas, José Roberto Stopa, diz que a prefeitura pouco pode fazer para mudar a realidade da “Ilha da Banana”, como é conhecida a região entre o Morro da Luz e a Igreja de São Benedito e do Rosário.
Quinze imóveis da região sofreram processo de desapropriação em 2012 para a construção das obras do VLT, contudo, o que ficou de pé é apenas uma casa de um morador que recusou a indenização ofertada pelo Estado à época. Agora, o local é tomado por usuários de drogas, causando insegurança a quem precisa caminhar pela região.
Ao todo, o Governo pagou R$ 6,35 milhões nas desapropriações aos moradores que saíram em acordo extrajudicial.
A demolição de ruínas de 11 dos 15 imóveis existentes na região, localizada entre a Avenida Coronel Escolástico e o Morro da Luz, teve início em abril de 2017 para execução das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e logo foi paralisada.
“Já pedimos ao Governo do Estado para se repassar à prefeitura a região para construir uma praça, mas não tivemos resposta. A prefeitura está de mãos atadas. Se repassar a área para o município, temos um projeto legal de um largo do Rosário. Iríamos fazer um calçadão e valorizar a igreja, colocar iluminação de led, dando beleza ao local, onde as pessoas poderiam passear, praticar lazer e com isso, diminuir a violência”, explicou dizendo que a prefeitura tem mantido limpeza da região.
Escopo do BRT
Conforme informou a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra), o local está no escopo das obras do BRT. A licitação do BRT deve ocorrer em 17 de março e deve contemplar a requalificação da região.
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