O julgamento, que ocorreu na semana passada, absolveu os demais réus, o sargento Joailton Lopes de Amorim e o soldado Werney Cavalcante Jovino.
Para Crema, Lucélio foi condenado em uma pena inferior ao cabível do caso.
Investigações
As investigações apontaram que o cabo Jacinto atirou para evitar que tenente o denunciasse após morte de um assaltante.
Scheifer e Jacinto discutiram por sobre como o criminoso foi morto, já que o tenente não aceitou a forma como tudo aconteceu. Scheifer foi chamado de ‘legalista’ e reprovou a forma que Jacinto conduziu a operação onde o assaltante foi morto.
Os advogados de defesa assumiram que os clientes mentiram e mudaram as versões sobre o crime ocorrido em 13 de maio de 2017.
No relatório do juiz, ele cita sobre as mudanças das versões incongruentes e de que não havia certeza se o cabo Lucélio atirou ou não com a intenção de matar, dada a dificuldade de enxergar no escuro, pois eles fizeram campana no fim da tarde.
Além disso, não foi provada além de uma fala de um policial que havia desentendimento entre o tenente Scheiffer e o cabo Lucélio.
Mas os demais juízes militares alegaram entre outras que se o comandante da equipe estava em posição de descanso, os demais deveriam segui-lo, enquanto os demais estavam em posição de pronto emprego.
Além disso, Scheiffer saiu da mata em pé, com fuzil baixado. Durante a reprodução simulada, o cabo mentiu sobre as várias posições de que o tenente teria feito, mas todas as situações, até mesmo trocando o armamento, eram incompatíveis com o trajeto do projétil no corpo do tenente.