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Notícias / Política

30/03/2022 às 10:15

Em dia de votação de reajustes, Sisma protesta em frente à Assembleia

Servidores alegam que governo investe em obras, mas não na categoria

Da redação- Denise Soares / Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

Em dia de votação de reajustes, Sisma protesta em frente à Assembleia

Sisma-MT protesta na Assembleia Legislativa de Mato Grosso

Foto: Paulo Henrique Fanaia / Leiagora

Servidores do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma-MT), fazem um protesto na manhã desta quarta-feira (30) em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
 
A mobilização sindical ocorre em dia de votação do pacote de reajustes para três categorias de servidores: funcionários do Departamento de Trânsito (Detran) e do Sistemas Socioeducativo e Penitenciário.
 
A leis de carreiras causarão um impacto de R$ 4,9 milhões ao mês no orçamento do estado.
 
A presidente do Sisma-MT, Carmen Machado, diz que a categoria da saúde está ‘esquecida’ e que há investimentos em obras, mas não em servidores.
 
“Nós não estamos aqui para desaprovar qualquer ganho de qualquer que seja as carreiras. Muito pelo contrário, achamos justíssima a questão de aumento salarial para qualquer categoria do Poder Executivo. Entretanto, é preciso lembrar que a saúde está completamente esquecida. O capital humano, que são os trabalhadores, não são ouvidos. Nós não conseguimos sequer uma audiência com o governador, não conseguimos audiência na Casa Civil para tratar de assuntos que são da população, não são só da categoria”, enfatizou.
 
A presidente do sindicato lembra que muitos servidores perderam a vida na pandemia. Eles alegam que não fizeram greves ou paralisação nesse período para não penalizar a população.
 
No entanto, lamentam que não tiveram reconhecimento do governo estadual.
 
“Nós falamos não só do RGA, que é uma conquista que é jurídica e legítima. Estamos falando do reconhecimento e queremos sentar na mesa de negociação. Estamos com um superávit no estado e estamos com apenas 40% do limite de responsabilidade fiscal. Não só merecemos o que é devido do governo Mauro Mendes, assim como dos outros governos que estamos também com atrasos consideráveis”, declarou.
 
Carmen afirma que os servidores estão exaustos fisicamente e emocionalmente.
 
“Nós sempre fomos contrários a qualquer endurecimento por conta da pandemia por acharmos que nosso trabalho era imprescindível e seria uma inconsequência pensar em paralisação. Mas, nós estamos entrando em um princípio de normalidade e podemos sim pensar em mobilizações que incluem paralisações”, avisou.
 
O Sisma-MT fará uma assembleia geral nesta quinta-feira (31) e poderá decidir se fará paralisações ou greve.
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