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16/04/2022 às 16:20

Covid-19 e dengue: especialista orienta como distinguir os sintomas

Elevação da temperatura corporal é a principal semelhança, mas é preciso atenção às dores nas juntas e sinais gripais

Leiagora

Covid-19 e dengue: especialista orienta como distinguir os sintomas

Foto: Divulgação

Sintomas de febre, cansaço ou mal-estar: são sinais de dengue, ou covid-19? A sociedade está vivendo um período pandêmico, causado pelo coronavírus e ao mesmo tempo, Mato Grosso passa por um surto de dengue, segundo o Ministério da Saúde.

Os dados dão conta que, de janeiro até início de abril de 2022, houve um aumento de 100% na incidência da doença. Os sintomas podem ser confundidos e é preciso atenção para distingui-los.

A coordenadora do curso de enfermagem da Universidade de Cuiabá, Lilian Baranhuk, diz que a febre é o principal motivo da ‘confusão’, pois ela é comum em todas as doenças citadas.

“Mesmo com a ampliação da cobertura vacinal contra a covid-19, ainda há a possibilidade de dúvidas, pois tanto a Dengue, como o Zika Vírus e a Chicungunha têm o potencial de causar febre nos contaminados, assim como o coronavírus”, fala.

Em Mato Grosso, a dengue já atinge 353,3 pessoas a cada 100 mil habitantes. Os dados do Ministério da Saúde apontam ainda que já são mais de 12,6 mil casos diagnosticados de dengue, 66 de chikungunya e 14 de zika.

A professora orientação a observar algumas condições do corpo, que podem ser divergentes de uma doença para a outra.

“É importante lembrar que a principal característica dos sintomas causados pelos vírus transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti, são as dores nas juntas. Isso pode acontecer quando for a covid-19 sim, mas não é comum”, comenta.

Lilian acrescenta que é preciso atenção aos sinais respiratórios e gripais. “A dor de garganta, congestão nasal, coriza etc., são comuns na covid-19, mas isso não é frequente nas arboviroses”, explica.

Os principais sinais de alarme em relação ao coronavírus são o cansaço, a falta de ar e a piora dos sintomas. “Então, se existe uma crescente dos sintomas ao longo dos dias, deve-se procurar um pronto-atendimento o mais rápido possível”, finaliza.

 
Com assessoria
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