A três meses da eleição, a corrida para o Senado conta até o momento com cinco nomes. Já se articulam para encarar a campanha eleitoral o senador Wellington Fagundes (PL), o deputado federal Neri Geller (PP), o empresário Antonio Galvan (PTB), o vereador por Cuiabá Kássio Coelho (Patriota) e a médica Natasha Slhessarenko (PSB).
O congressista liberal busca a permanência em Brasília. Wellington encara a reeleição como candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Mato Grosso, e ainda deve estar no palanque do governador Mauro Mendes (União), que também deve buscar a reeleição no pleito de outubro deste ano.
Neri, que também “briga” pelo apoio do chefe do Executivo Estadual, tem ficado cada vez mais isolado. Apesar de ter garantido o apoio do PP, MDB e PSD, ele está com dificuldades de colocar o bloco na rua.
Isso, porque todos os partidos que integram o seu arco de alianças também apoiam a reeleição de Mendes. O governador, por sua vez, tem dado indícios de que irá fechar com Fagundes para o Senado, o que enfraquece o projeto de Neri à senatória.
Também defensor do governo Bolsonaro, o deputado federal ainda busca garantir a neutralidade do presidente a fim de enfraquecer o projeto de reeleição de Fagundes.
Outro candidato ao Senado da ala bolsonarista é Galvan. Ele representa o grupo mais conservador da direita. O petebista, inclusive, chegou a ser preso por apoiar os atos contra o Supremo Tribunal Federal (STF) na manifestação de 7 de setembro do ano passado.
Correndo por fora encontra-se a médica Natasha. A pré-candidatura dela foi lançada no mês passado, mas muitos acreditam que não irá vingar, uma vez que o PSB integrava o grupo que apoia Neri na corrida à senatória.
Por fim, o vereador Kássio Coelho também se colocou no páreo. A intenção é dar maior visibilidade ao partido em Mato Grosso, e ainda ajudar a alavancar as chapas proporcionais para deputado estadual e deputado federal.
