Ao que parece, ao menos cinco correntes do Partido dos Trabalhadores (PT) se uniram e chegaram a um consenso no que tange à eleição majoritária deste ano. Prova disso é que o campo majoritário da agremiação não irá indicar pré-candidato para governo e Senado neste ano, respeitando as indicações feitas pelas demais alas da legenda, formada pela militância petista.
A informação é do deputado estadual Valdir Barranco, presidente regional do PT, e integrante da corrente majoritária. Ele afirma que a decisão foi baseada em uma conversa com o colega de Parlamento Ludio Cabral (PT), representante das demais alas da legenda.
“Como os demais campos já haviam se organizado e estavam buscando isso, nós concluímos que tem bons nomes e nós podemos caminhar juntos. Essa semana tivemos uma reunião com o deputado Ludio, Robinson Cyreia e outros companheiros, e chegamos a um acordo para fazer o encontro de tática para que possamos encaminhar um nome para cada cargo e levar para federação”, explicou.
Ele ainda afasta as conversas de que a corrente majoritária é contra a candidatura própria. “Acho que não tem porque o PT não apresentar nome, tem que apresentar”, disse
Com isso, o PT conta com dois pré-candidatos ao governo do Estado e três ao Senado Federal. Os professores Reginaldo Araújo e Domingos Sávio colocaram o nome à disposição para a corrida rumo ao comando do Palácio Paiaguás. Já o engenheiro agrônomo James Cabral, que é irmão de Lúdio, a professora e ex-vereadora Enelinda e a professora Leiliane são o nomes colocados para a disputa ao Senado.
Ocorre que o PT fechou federação com PV e PCdoB, com isso, os nomes terão que ser discutidos com os outros dois partidos que também possuem pré-candidatos. São eles, o vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) e a ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Cavalli Neder (PC do B).
