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Notícias / Política

31/05/2022 às 12:00

Mortes nos trilhos de VLT têm que ser debitadas em causador do atraso, afirma governador

Governador insinua que Prefeitura de Cuiabá e TCU são culpados por tragédias que aconteçam nos trilhos

Da Redação - Jardel P. Arruda / Da Reportagem Local - Angélica Callejas

Mortes nos trilhos de VLT têm que ser debitadas em causador do atraso, afirma governador

Foto: Marcos Vergueiro/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que as mortes decorrentes de acidentes nas obras paralisadas do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) devem ser colocadas na conta de quem tem causado o atraso. O Governo de Mato Grosso já decidiu mudar o modal e licitou a implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT), porém o trâmite foi suspenso após decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) após pedido da Prefeitura de Cuiabá.

“Lamentavelmente está atrasando obras [a suspensão da troca de modal] e de vez em quando morre alguém ali. Isso tem que ser debitado a quem deu causa a esse presente atraso até o momento”, afirmou Mauro Mendes, na noite dessa segunda-feira (30), durante inauguração da nova sede do União Brasil, em Cuiabá.

O Governo do Estado optou por trocar o VLT pelo BRT no final de 2020, tendo conseguido rescindir judicialmente o contrato com o consórcio executor do Veículo Leve Sobre Trilhos após comprovado caso de corrupção. O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), no entanto, sempre foi contra a troca de modal e tem encabeçado uma luta pela conclusão do VLT ao invés do do Ônibus de Transporte Rápido.

As obras do VLT deveriam ter ficado prontas para a Copa do Mundo de 2014, mas tudo que foi construído foram a estação do Aeroporto Marechal Rondon e os trilhos nas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, além da chegada dos vagões. As obras causaram o fechamento de várias lojas devido à interdição das vias e vários acidentes veiculares ocorreram nos trilhos.

Determinado a trocar o modal, Mauro Mendes garante que o governo de Mato Grosso tem estratégias para reverter a decisão do TCU. Para ele, como o empréstimo de Mato Grosso junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) já foi quitado, não há motivos para os órgãos fiscalizadores federais intervirem.

“A decisão do governo já foi tomada e ela não tem volta. Não tem motivo nenhum para voltar. Essa presepada aí da Prefeitura de Cuiabá com o TCU é um absurdo, uma aberração que eles fizeram com a motivação porque sabe lá se Deus. Não vou entrar nesse mérito. Não tem pé nem cabeça”, disse Mauro Mendes.

Vendas dos Vagões

O governador também garantiu que o governo do Estado não entrou em contato com a Prefeitura do Rio de Janeiro para vender os vagões do VLT, mas insinuou que o Consórcio Executor do VLT fez isso.

“O governo do estado de Mato Grosso não tem trem. Então, o que o governo vai comercializar é fofoca. O trem não é do governo do Estado de Mato Grosso. Se a empresa vai comercializar, ah bom, é outra coisa”, concluiu.
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